Blog Vou de Bike

Postado em 9 de March por Eu Vou de Bike

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Dicas para pedalar na cidade

Nestas ultimas semanas estamos compilando aqui no Eu Vou de Bike uma série de dicas que já publicamos ao longo de mais de 10 anos de blog.

Nesta, vamos dar algumas dicas para você pedalar na cidade com mais segurança, sem se envolver em acidentes e garantindo um trajeto tranquilo. As dicas são para quem está começando e quer usar sua bike como meio de transporte urbano.

1. Pedale no lado direito da via e, caso necessário, ocupe a faixa. Evite ao máximo pedalar na contra-mão. Na estrada, use o acostamento.

2. Cuidado com carros estacionados. Portas podem ser abertas a qualquer momento, e este acidente é mais comum do que se imagina. Ao passar por carros estacionados, procure observar se há ocupantes dentro destes, o que pode indicar alguém que vai sair sem prestar a devida atenção.

3. Seja previsível aos motoristas. Não mude de direção sem deixar clara a sua intenção. Procure não “costurar” nos congestionamentos e evite ao máximo trafegar pela calçada.

4. E agradeça sempre com sinal de positivo ou dizendo “Obrigado” aos motoristas que se mostrarem civilizados e facilitarem a sua passagem.

5. Não se envolva em discussões inúteis nem xingue os mais estressados.

6. Não execute manobras com sua “bike” para as quais não esteja treinado. É tombo na certa.

7. Procure vestir sempre roupas adequadas ao clima. Durante a noite, dê preferência a cores mais claras.

Foto: Nick-K


Postado em 16 de February por gugamachado

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Dicas de comportamento e sinalização para quem anda de bike no trânsito

Placa Bicicleta

Depois que você resolveu usar a bicicleta como meio de transporte, comprou os equipamentos necessários, chega a hora de colocar a bike na rua. E é quando você começa a pedalar entre os carros que dá aquele frio na barriga. Mas fique tranquilo! Seguindo algumas orientações básicas de postura no trânsito, sua pedalada será muito segura para você e para os outros.

Primeiramente, respeite sempre as leis de trânsito, que valem tanto para um carro, um ônibus ou uma bicicleta. Pare no farol vermelho, respeite a faixa de pedestre, dê a preferência quando necessário em um cruzamento…

Ciclistas e pedestres

Na calçada, o ciclista vira pedestre e deve empurrar a bike

Além disso, tome sempre cuidado com cuidado com cachorros, crianças brincando e idosos cruzando a rua. Se for usar a calçada, “vire pedestre”, desça e empurre a bicicleta até voltar para a rua. Lembre-se sempre: ser gentil e educado é sempre a melhor postura.

Na rua, pedale sempre do lado direito da via, sem andar em “ziguezague”, a cerca de um metro dos obstáculos. Se você “colar” no meio fio, os carros podem passar muito perto e você pode cair só com o susto! Por lei, os automóveis são obrigados a ultrapassar qualquer bicicleta a pelo menos 1,5 metro de distância lateral. Na prática, como sabemos, isso quase nunca acontece, seja por ignorância da lei ou por ignorância pura do condutor.

Ao pedalar perto do meio fio, tome cuidado com as portas de carros que se abrem e também com buracos, bueiros e valetas. Se um carro estacionar mais à frente, reduza a velocidade e fique atento para a hora em que o motorista vai abrir a porta. O risco maior de levar uma “portada” não é nem o choque em si, mas você cair na rua e ser atropelado.

Apesar de parecer mais seguro, nunca pedale na contramão. Se você estiver a 20 km/h e um carro na direção contrária a 50 km/h, a velocidade de aproximação será de 70 km/h. Em caso de colisão, o estrago é bem maior! E o tempo para desviar, menor. Além disso, o pedestre que cruza a rua e o motorista que dobra a esquina só olham para o lado de onde vêm os automóveis. Andar pela contramão é um dos grandes causadores de acidentes, e também denigre a imagem do uso da bike na cidade.

Comunicação por sinais

Assim como os carros, que precisam sinalizar com o “pisca” sempre que vão virar para algum lado ou acender a luz de freio na hora de brecar, os ciclistas também devem se “comunicar” de forma não-verbal com os outros ocupantes da via para evitar acidentes.

Sinalize com antecedência sempre que você for mudar sua rota ou realizar alguma manobra diferente.

Se for virar a direita, por exemplo, estique o braço nesta direção e aponte para baixo. Não faça movimentos bruscos: nunca entre em uma rua sem olhar, nem mude de pista sem avisar. Para virar a esquerda no cruzamento, peça passagem e vá mudando de pista, caso você seja experiente. Do contrário, desça da bike e atravesse na faixa, como pedestre.

Se você planeja seguir em frente e muitos automóveis forem virar a direita, faça um sinal para a frente com a mão esquerda, que facilita a visão do motorista. Se houver muitos carros, o ideal é encostar no meio fio e esperar os carros passarem para continuar.

Quando você perceber que um veículo que vem atrás de você quer dobrar uma esquina, tenha certeza de que o motorista esteja vendo sua posição. Faça um sinal para ele e, se precisar, dê um grito “Olha a bike!”. Mas não fique olhando para trás o tempo todo. Colisão por trás do ciclista corresponde a menos de 1% dos acidentes.

Seguindo essas dicas, você será mais visto e respeitado por motoristas e pedestres, um importante passo para uma pedalada segura e saudável.


Postado em 27 de January por Eu Vou de Bike

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Noções de primeiros socorros para ciclistas

Mesmo os ciclista mais experientes não estão livres de pequenos imprevistos durante o pedal. Uma queda, uma derrapada fora de hora ou até uma distração rápida podem causar acidentes de bicicleta.

Em um acidente, podemos sofrer apenas um arranhão ou podemos sofrer algo mais grave. Sabemos que em um acidente, a rapidez, o tipo e a qualidade do socorro prestado faz toda a diferença em como esta ocorrência afetará o envolvido. Nosso intuito então é fornecer algumas noções básicas de primeiros socorros, que podem ser utilizadas tanto num acidente em um local ermo, uma trilha, por exemplo, onde o socorro pode ter dificuldades em chegar, quanto na cidade.

A bicicleta é um veículo que depende do condutor para se manter estável, “desafiando a gravidade” o tempo todo, por assim dizer. O fato é que basta estar pedalando na rua para estar sujeito aos mais diferentes tipos de acidentes, graves ou não, e estes podem ser desde uma queda cinematográfica, divertida e inofensiva, digna de um vídeo no YouTube, até um acidente envolvendo um veículo automotor, ou mesmo uma picada de cobra em alguma trilha.

Tanto na situação mais simples quanto na mais complexa, o importante é sempre manter a calma para fazer o melhor julgamento possível da situação. Em áreas de cidade, por exemplo, o melhor a fazer em caso de acidente é isolar a área, procurar manter a imobilidade do acidentado e chamar por socorro o mais rápido possível.

Os acidentes mais comuns costumam ocorrer nas extremidades, seguidos de lesões na cabeça, face, abdomen ou tórax e pescoço. Mas os mais comuns mesmo são as escoriações, os famosos “ralados“, que podem ser superficiais ou mais profundos – e neste caso podem necessitar até de intervenções cirúrgicas de modo a previnir futuras cicatrizes traumáticas. As distensões, fraturas e luxações também são bastante comuns. Um dos ossos mais vulneráveis para o ciclista é a clavícula, sendo acompanhado de perto pelos braços, juntamente com os dedos das mãos.

Traumatismos cranianos ocorrem em até 50% dos casos de acidentes, sendo responsáveis por 60% dos óbitos. Ou seja, ciclistas que não usam capacete têm 14 vezes mais chances de sofrerem um acidente fatal do que aqueles que utilizam o equipamento de proteção, especialmente se você pratica ciclismo esportivo (mountain bike e derivados, e/ou ciclismo de estrada)

Portanto, em se tratando de acidentes, a melhor atitude ainda é a prevenção. E o ato de prevenir começa antes mesmo de pedalarmos. Em se tratando de ciclismo recreacional, principalmente trilhas ou caminhos pouco frequentados, o ideal é pedalar em no mínimo três ciclistas, pois em caso de acidente, um cuida da vítima e o outro vai em busca de socorro. O ideal também é só pedalar dentro de suas capacidades, respeitando seus limites físicos e técnicos.

Ainda antes de sair para pedalar, o ideal é que o ciclista informe a sua família seu itinerário, seja ele na trilha, estrada ou cidade, bem como seu provável horário de retorno e seus acompanhantes. Outra dica é o ciclista exibir seu tipo sanguíneo no capacete. Se você não souber, aproveite e pratique uma boa ação: basta doar sangue e buscar o exame para saber o tipo. Procure conhecer sempre seu trajeto antecipadamente, principalmente no caso de trilha. O ciclista deve procurar saber o nível técnico do percurso, a duração aproximada do pedal por trecho, o horário do por-do-sol (acredite: já vi vários colegas ficarem “em maus lençóis” por não se prepararem para a ausência de luz), bem como se o local tem sinal de telefonia celular e as possibilidades de socorro nas imediações.

Tenha também sempre a mão os números dos serviços de emergência e socorro. Em todas as cidades brasileiras com mais de 150.000 habitantes, o governo federal oferece o SAMU – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que pode ser acionado pelo telefone 192, atendendo a mais de 900 municípios brasileiros.

E de acordo com o artigo 135 do Código Penal Brasileiro, todos somos obrigados a prestar socorro às vítimas de acidentes ou males súbitos, sob pena de processo por omissão de socorro. A pena pode chegar até a um ano de detenção, e será aumentada se a omissão resultar em lesão corporal, chegando a triplicar em caso de morte. Ficam fora desta lei menores de 16 anos, gestantes a partir do terceiro mês de gravidez, e maiores de 65 anos.

Na maioria das vezes, socorrer implica em somente proteger e sinalizar o local do acidente e chamar ajuda especializada. Os ciclistas podem se beneficiar desta lei, pois, por exemplo, nós podemos acionar os serviços de emergência de uma rodovia, mesmo que o acidente tenha ocorrido fora dos domínios da estrada, se estivermos próximos da mesma.

A principal causa de morte pré-hospitalar é a falta de atendimento, e a segunda é o socorro inadequado. Os primeiros socorros são as providências que tomamos ainda no local do acidente, até a chegada do socorro especializado. O atendimento adequado é mais importante que a rapidez do atendimento, pois este, se não for executado a contento, pode gerar males piores e até sequelas posteriores. O ideal é que o acidentado esteja em um centro cirúrgico em no máximo 60 minutos após o acidente. E este período é chamado de “golden hour” (hora de ouro).

Na ocorrência de um acidente, basicamente, devemos:

1- Manter a calma e não fazer nada por instinto, pensando antes de executar. Devemos ainda confortar a vítima, sem mexer nela. Deve-se trabalhar com a máxima de que “toda a vítima de acidente possui lesão cervical até se provar o contrário”.
2- Sinalize e garanta a segurança do local do acidente para evitar outros acidentes.
3- A seguir, procure socorro, nunca abandonando o acidentado. Use o celular, pare algum veículo ou procure um telefone público.
4- Se estiver em grupo, controle a situação e distribua as tarefas para as outras pessoas: um sinaliza o local, outro conforta a vítima, outro procura ajuda.
5- Observe as reações do acidentado. Se ele se levantar sozinho e espontaneamente, isto é bom sinal.

Passo-a-passo para os primeiros socorros:

1- Verificar se a vitima está consciente ou não
2- Sinalizar e isolar o local do acidente
3- Checar os sinais vitais, tais como a respiração (use o dorso da mão para sentir), e pulso (encoste a mão no pescoço procurando sentir a pulsação)
4- Perguntar a vítima: onde dói, nome, onde reside, idade e telefone. Estas informações são importantíssimas, pois o estado de uma vítima é inversamente proporcional ao número de informações obtidas.
5- Observar atentamente as reações da vítima, procurando mantê-la longe do sol e do frio.

* Existem algumas ocasiões onde o acidentado deve ser removido imediatamente. Confira:

1- Quando não houver mais nada a fazer no local
2- Quando a remoção for essencial para a vida da vítima
3- Quando o local oferecer risco iminente para a vítima, p.ex; a vítima estar sob uma árvore prestes a cair.

O que fazer até a chegada do socorro:

Hemorragias:
Nesta urgência tudo depende do tamanho do corte. Em cortes pequenos com sangramento, podemos até improvisar pontos falsos com esparadrapo. Já para estancar uma hemorragia, o método mais eficaz é fazer compressão direta sobre a área, até com a própria roupa da vítima. Outro método é elevar o membro atingido, usando a gravidade a favor. Se não funcionar, a solução é improvisar um garrote ou torniquete, com um pedaço de tecido ou com uma fita de borracha (que pode ser uma cÂmara sobressalente, por exemplo), tomando o cuidado de liberar o fluxo sanguíneo por um minuto a cada quinze minutos.

Fraturas:
As fraturas mais comuns entre os ciclistas são as clavículas, braços e dedos das mãos. Jamais tente reduzir, isto é, alinhar um membro fraturado. O ideal é que o membro seja imobilizado, obedecendo os desvios causados pela fratura. Você pode improvisar uma tala com pedaços de madeira envoltos em tecido. E a vítima deve evitar movimentos.

Lesões na cabeça:
O ponto mais vulnerável do crânio são as têmporas, região localizada na lateral da cabeça, entre a orelha e os olhos. Traumas fortes na cabeça resultantes de quedas podem deixar a vítima inconsciente por alguns minutos ou até mesmo por várias horas e dias. Se bater a cabeça, mas estiver consciente, procure o quanto antes um hospital, principalmente se após o acidente o ciclista apresentar perda da consciência, confusão mental ou perda da memória, dor de cabeça, visão embaralhada, perda da audição e vômitos. Qualquer batida na cabeça não deve ser negligenciada. E nunca deixe a vítima dormir logo após um trauma na cabeça. Converse com ela procurando mantê-la consciente, até a chegada do socorro.

Desmaios:
Ao contrário da crença popular, os desmaios na verdade são positivos e significam perda de consciência do corpo como forma de defesa. Este estado pode durar de alguns segundos até uma hora inteira! E os motivos podem ser os mais variados, tais como: hipoglicemia (baixa quantidade de açucar no sangue), insolação (mais comum), cansaço e dores extremas (no caso de acidentes), estresse emocional, intoxicação ou qualquer situação onde ocorra uma rápida perda de sangue. A vítima deve ser deitada com a cabeça mais baixa do que o coração e os membros inferiores devem ser elevados em mais ou menos 30cm. Gire a cabeça da vítima para o lado, para que sua lingua não interrompa a passagem do ar na garganta. Afrouxe as roupas, umedeça a face e o pescoço da vítima com uma toalha e jamais dê líquidos para alguém inconsciente.

Dentes:
Em traumas frontais, é muito comum termos dentes lesionados, o que pode variar desde a quebra de um pedaço até a perda completa do elemento (avulsão). O importante é, sempre que possível, procurar o fragmento ou o dente inteiro, limpando-o e acondicionando-o em soro fisiológico, leite, ou até na própria saliva. No caso de avulsão, pode ser feito um reimplante, sendo que o sucesso deste será proporcional ao tempo em que o dente esteve fora da cavidade original. Se o dente afetado amolecer, porém não sair completamente de seu sítio de origem, mantenha-o no local com a lingua, desde que a vítima esteja consciente. Se não, às vezes é preferível retirá-lo para evitar a deglutição do mesmo, podendo com isto termos até um sufocamento. Com as técnicas atuais de reabilitação oral, a perda de um dente é facilmente suplantada. Os fragmentos também podem ser “colados” ao dente atingido posteriormente. Assim que possível, procure um cirurgião dentista para avaliar e conter o dano.

Olhos:
Os ferimentos mais comuns nos olhos são normalmente causados pela vegetação, por insetos e por pedras que são lançadas pelo ciclista que vai a frente. Não há muito que fazer no meio do mato, a não ser lavar os olhos com água limpa. Assim que possível, procure um oftamologista, para avaliar e conter o dano.

Kit de Primeiros Socorros

Ter a mão um kit de primeiros socorros pode fazer toda a diferença nos primeiros socorros. Veja, é importante observar que este kit se presta somente ao primeiro atendimento, até um socorro mais eficaz e completo poder ser prestado. Assim, seu telefone celular na maioria das vezes pode ser mais valioso que o kit. Você pode comprar um kit pronto na maioria das farmácias, que pode muito bem atender esta demanda. Só para informação, um kit básico deve conter:

– luvas descartáveis
– soro fisiológico
– água oxigenada
– água boricada (para lavagem ocular)
– éter e álcool (para limpeza)
– gaze e algodão
– rolo de esparadrapo
– fita do tipo microporo
– alfinetes de segurança, tesoura e pinça cirúrgica
– termômetro
– curativos do tipo “band-aid”
– loção de calamina (tipo “Caladryl”)
– comprimidos de analgésico, antitérmicos, contra indigestão, enjôos, cólicas e dores de barriga

Mais do que tudo, o fundamental é sempre pedalar equipado com capacete, luvas e óculos. O capacete reduz em até 85% as lesões da cabeça e em aproximadamente 65% os traumas no rosto e no nariz, desde que utilizado corretamente.  As luvas reduzem bastante as lesões superficiais das mãos, pois quando caímos normalmente elas são nosso primeiro ponto de apoio. Elas também ajudam a prevenir a compressão dos nervos. O uso de óculos protege contra eventuais pedras lançadas pela bike que vai a frente, vegetação e raios solares nocivos.

Telefones de Emergência

Bombeiros: 193
SAMU: 192
Polícia Militar: 190


Postado em 27 de May por Eu Vou de Bike

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Dicas para trilha com raízes e areia

A sua habilidade em conduzir a bicicleta e transpor obstáculos naturais em trilhas deve-se à prática e ao treinamento em terrenos variados. Neste texto, darei dicas para tornar a sua próxima pedalada mais segura. E serão duas situações: trilhas com areia e trilhas com raízes.

TRILHAS COM RAÍZES

As trilhas com raízes são um desafio para os mountain bikers, assustando e intimidando muitos ciclistas. Afinal, num piscar de olhos você pode ir ao chão. Existem duas situações de perigo neste tipo de trilha: as raízes secas ou molhadas.

No geral, para transpor trilhas com raízes, quanto mais veloz você atacar, menos tempo de contato você terá com elas, não dando chances para um deslize. Nesse momento de ataque, o corpo também deve se posicionar mais atrás, aliviando a roda dianteira, evitando assim ser ejetado por cima do guidão.

A escolha de um pneu correto também pode fazer a diferença, e nestes casos o ideal são os pneus mais gordos na medida de 2.00 ou 2.10. A calibragem também é muito importante, levando em consideração sempre o peso do ciclista: nem muito vazio onde ocorrem as mordidas das camaras e nem muito cheio pois neste caso a bicicleta irá pular demais.

Deve-se observar onde estão as partes mais rasas por onde estiver passando. A trasposição das raízes deve ser feita em uma linha mais reta possivel, evitando passar enviesado para que os pneus não desgarrem. A regulagem da suspensão, nesses casos, pode ser ajustada bem macia, afinal as raízes em alguns momentos, se parecem mais com degraus de uma escada e isso ajuda a absorver os impactos e na aderência dos pneus.

Não esqueça também de aliviar a tensão dos braços, que funcionam como um amortecedor. Evite usar os freios nas trilhas com raízes, principalmente quando elas estiverem molhadas e escorregadias. Uma freada errada pode levar você ao chão.

TRILHAS COM AREIA

As trilhas com muita areia também são um desafio aos ciclista. A areia em questão é aquela que encontramos na praia, por exemplo.

Dependendo da época do ano, com chuva ou na seca, ela se torna bem diferente. Na seca, fica mais solta, bem fofa. Já na época das chuvas, a areia fica mais dura e melhor para pedalar.

A escolha de pneus pode fazer uma grande diferença. Em situações em que você já sabe que irá encontrar area, opte por pneus grandes, na medida de 2.00/2.10, e com poucos cravos. Com isso, sua área de contato será maior, evitando que a bicicleta afunde.

O principal problema da areia é não deixar a roda dianteira afundar, então você deve posicionar seu corpo mais para trás, com os braços esticados para manter o curso. Procure andar nos trilhos já existentes no terreno, nas áreas em que a areia está mais compacta, ajudando a evolução.

A trasmissão de marchas também deve ser trabalhada. Quando estiver em alta velocidade, aproveite o embalo para avançar o maximo possivel, mas se o terreno for extenso demais, a velocidade deve cair bem rapido, então a troca de marchas deve ser feita com agilidade e para uma troca em que você consiga manter a sua rotação de pedaladas alta.

Lembre-se também que neste tipo de terreno a pedalada deve ser feita sempre sentado. A suspensão dianteira neste caso deve ser travada, isso ajuda a furar o terreno arenoso dando mais firmeza e direção na pilotagem. Ah, e use sempre o capacete!

Boas pedaladas!
Abraços,
Eduardo Ramires 


Postado em 29 de April por Eu Vou de Bike

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Dicas de segurança para pedalar na cidade

Nesta quinta, vamos dar algumas dicas de segurança para pedalar nas grandes cidades com mais tranquilidade. Veja as dicas abaixo e deixe suas sugestões nos comentários!

– A primeira dica ao pedalar no trânsito é ter certeza de estar visível aos motoristas. Durante o dia, utilize cores vibrantes como amarelo, vermelho ou laranja. No período noturno, procure utilizar a cor branca, além das fundamentais iluminações dianteiras e traseiras e dos refletores obrigatórios.

– Pedale defensivamente, mas nunca timidamente. Você deve sempre ter uma postura ostensiva, de modo a transmitir segurança aos motoristas à sua volta. Com isto, você os ajudará a antecipar as suas intenções de percurso, deixando-os confortáveis em dividir a rua com você.

– Observe sempre o comportamento dos motoristas, inclusive os estacionados, e procure manter uma distância suficiente para não ser surpreendido com uma porta que se abra repentinamente e que possa atingir sua bicicleta.

– Você deve ficar atento e evitar os três principais erros dos motoristas, a saber: virar a esquerda na frente a um ciclista que seguirá reto; desobedecer aos sinais de trânsito, sendo o mais comum ultrapassar no farol vermelho; ultrapassar um ciclista para imediatamente fazer uma conversão a direita.

– Seus ouvidos devem ser utilizados como um verdadeiro “detector de perigo”. Para isto, evite pedalar com fones de ouvido, principalmente se o tráfego estiver intenso.

– Sempre que você sinaliza suas intenções, você ganha a confiança dos motoristas. Use o braço esquerdo (com o dedo apontando para baixo) para virar a esquerda. A palma da mão voltada para baixo significa que você vai frear.

– Uma dica aparentemente “boba” mas que acontece com uma grande frequência: jamais pegue a garrafinha de água com a mão direita. Desta forma, se precisar frear de repente, o ciclista o fará com a mão esquerda, freando apenas a roda dianteira, aumentando as chances de uma queda.

– Se o trânsito estiver parado, vá em frente com cuidado.

– E se estiver melhor para ir a pé, pare a bicicleta e vá a pé, conduzindo a bike junto a você.

– Procure não trafegar junto a ônibus ou caminhões.

– Não dispute espaço, evite ficar inesperadamente entre veículos e procure pedalar sempre onde possa ser visto.

JAMAIS:

– pedale na contra-mão;
– fique entre ônibus ou, pior, caminhões;
– pedale muito próximo do meio fio;
– brigue, xingue ou entre em discussões no trânsito.

CUIDADO:
– com pedestres em geral;
– quando o trânsito começa a se movimentar;
– com motociclistas apressados.

– com demais modais de mobilidade, em especial patinetes e outros elétricos, pois normalmente a velocidade destes pode ser maior que a sua!


Postado em 18 de March por Eu Vou de Bike

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Aprenda a frear corretamente

Quando começamos a andar de bicicleta, uma das coisas que mais fazemos é frear! E, infelizmente, é uma das coisas que mais fazemos da maneira errada.

Frear corretamente e sem desgastar os componentes das bicicleta envolve muitas variáveis! Dentre essas variáveis estão o tipo de freio (“cantilever”, “v-brake”, a disco, entre outros), o tipo e a condição do terreno em que estamos pedalando (asfalto, terra, areia, etc), e o tipo de bicicleta que estamos conduzindo.

Não temos o objetivo de fazer uma discussão técnica sobre qual o tipo de freio é melhor ou mesmo técnicas utilizadas em ambiente competitivo. Nossa ideia é fornecer algumas dicas para que você possa otimizar esta tarefa rotineira e crucial para quem “vai de bike”!

Para obter uma boa frenagem, é necessário estar com os pneus em dia, bons freios (com boas “sapatas” ou bons discos, dependendo do caso), boas rodas e, principalmente, manter o conjunto sempre limpo e bem regulado. O posicionamento errado do conjunto de freios compromete a eficiência de todo o processo, qualquer que seja a qualidade das peças.

O ideal é frear sempre nas retas, para obter a maior tração possível do conjunto. A posição dos manetes dos freios deve estar sempre o mais próximo possível do avanço do guidão, pois o ideal é que nossos dedos estejam nas pontas dos manetes, e não no meio, pois com isto temos mais força de alavanca e, portanto, menos desgaste físico.


Posição ideal dos dedos no manete do freio

Em termos de terreno, o ideal é sempre dar prioridade para frear em terreno mais seco e firme. Ou seja, em dias de chuva ou garoa, devemos diminuir nossa velocidade e sempre procurar antecipar as reações dos outros veículos em nosso entorno. Se estiver pedalando na terra, escolha a parte mais seca do solo, com menos vegetação e umidade. Acredite: isto pode fazer toda a diferença entre “tomar um chão” ou não!

O excesso de frenagem também pode provocar acidentes. Procure olhar sempre para onde se está indo, o mais “para frente” possível. Isto diminuirá a sensação de velocidade pois ao olharmos mais perto de onde estamos, parece que estamos indo “muito rápido” e tendemos a frear mais.

Assim como nos veículos a motor, o ideal é trabalhar com as marchas e com a velocidade, freando o mínimo possível. Com a experiência, percebemos que cada lugar tem a sua velocidade. E, ao trabalharmos desta maneira, poupamos os componentes da bike.

A eficiência dos freios

Somente para referência, um bom conjunto de freios deve ser acionado, em situações normais, somente com um dedo, e nas emergências com dois dedos. Se você tiver que fazer maior esforço que este, provavelmente está com algum problema em seu sistema e o ideal é ir a uma oficina de sua confiança para resolver o problema.

Por incrível que pareça, o freio dianteiro é o mais eficiente para parar a bicicleta. Procuramos sempre trabalhar em média com 65% de apoio no freio dianteiro e 35% no freio traseiro. A importância de trabalhar os dois freios “em conjunto” é muito grande, pois, apesar do freio dianteiro ser o maior responsável por “parar” a bike, o freio traseiro é que fornece a “firmeza” no trajeto e na direção da bicicleta, e que também vai garantir a tração da bike para que o dianteiro possa atuar.

Devemos evitar sempre o travamento das rodas, que quase sempre é seguido por uma derrapagem e uma possível queda. Se precisar frear bruscamente, “trave” a roda traseira, mas nunca a dianteira. E ao fazer isto, procure jogar seu corpo para trás, como se quisesse “puxar” a bike. Aliás, a posição do corpo afeta e muito a bike no momento da frenagem. Quanto mais peso houver sobre a roda traseira, maior será a tração com o solo, fazendo você parar com mais eficiência.

Por exemplo, se estiver descendo um trecho inclinado e precisar frear, saia do selim e movimente seu corpo para trás, fazendo com que todo seu peso se desloque para a roda traseira. Em trechos mais técnicos, principalmente em trilhas, chegamos até a ficar com o corpo atrás do selim, modificando o centro de gravidade da bicicleta. Mas para o uso cotidiano, e principalmente urbano, isto não se faz necessário.

E só para lembrar, o freio dianteiro é sempre do lado esquerdo, do lado do coração! E o traseiro do lado direito. Acredite: já vi muito ciclista cair por se confundir na hora de frear…

Além das dicas acima, sempre mantenha seu olhar para a frente, prevendo o que acontece no entorno, os obstáculos e as reações dos outros veículos e pedestres. Fique sempre atento aos pedestres, que quase sempre atravessam na frente das bicicletas por não terem ideia de que a bike normalmente “chega” até eles antes do que eles previram, devido a velocidade em que se desloca. Este é o motivo mais comum de acidentes entre ciclistas e pedestres, principalmente nos parques, onde muitas vezes todos estão mais desatentos do que o usual.

Concluindo, utilize sempre seus freios com equilíbrio e segurança!


Postado em 14 de October por gugamachado

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Conheça o ANGi! Uma verdadeira revolução no seu capacete!

A gente aqui no EVDB sempre busca por segurança nas nossas pedaladas (sem neurose, é claro). E recentemente a Specialized veio contribuir ainda mais para isto, de uma maneira simples e acessível. Conheça o AGNi, um sensor para acoplar no capacete com detector de impacto, rastreador e sinalizador de segurança!

Como funciona?

O ANGi é um dispositivo pequeno (quase do tamanho de uma caixa de fósforos), que pode ser acoplado a quase qualquer capacete, e deve ser sincronizado com um app da marca, disponível para iOS e android. A partir desta sincronia, ele vai apresentar as seguintes funcionalidades:

  • RASTREADOR EM TEMPO REAL: O ANGi lhe permite compartilhar seus planos de pedalada antes de você sair. Você pode até mesmo optar por enviar um link de rastreio para os seus contatos, para que eles possam acompanhar o seu pedal em tempo real.
  • DETECTOR DE IMPACTOS: Se o ANGi detectar um impacto durante o seu pedal, ele pode enviar uma mensagem de texto para seus contatos de emergência dizendo que você pode ter se envolvido em um acidente.
  • SINALIZADOR DE SEGURANÇA: Além de notificar os seus contatos de que você pode ter sofrido um acidente, o ANGi e o Ride App enviarão suas coordenadas de GPS para todos os contatos que você listar no Ride App.
  • ALERTAS DE SEGURANÇA BASEADO EM TEMPO: Você precisa de um sinal de celular para que o ANGi e o Ride App enviem alertas de texto para seus contatos. Se você pedalar sem cobertura telefônica, você pode usar o alerta de segurança com base em tempo. Apenas defina o tempo estimado do seu pedal antes de sair, e se você não completar o passeio dentro daquele espaço de tempo, o ANGi enviará uma notificação com sua última localização registrada.

E isto nenhum serviço de assinatura! Basta sincronizaar e utilizar! Detalhe: como o sensor é baseado em um acelerômetro, ode se que ele envie uma informação de um acidente que não necessariamente tenha ocorrido. Daí o próprio ciclista tem um tempo para avisar que está tudo bem aos seus contatos!

Gostou? Conheça mais sobre o ANGi aqui.


Postado em 3 de October por Eu Vou de Bike

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Bicicleta: ótimo presente para o Dia das Crianças

O Dia das Crianças está chegando e mesmo com toda a “parafernália” eletrônica disponível, como videogames, notebooks, o excesso de informação e distração da internet e das redes socias nos smartphones, a bicicleta ainda continua sendo um presente bastante desejado!

Eu mesmo me recordo da minha primeira bicicleta – quando ganhei, como ela era e, principalmente, a diversão e os bons momentos que ela me proporcionou.

Aqui no site, nossa intenção é que todos comecem a “ir de bike” e sabemos que um hábito saudável deve ser formado desde a infância. Neste post, vamos dar algumas dicas de compra de uma bicicleta para crianças e de manejo para que a experiência do aspirante a ciclista seja inesquecível!

Além do fator lúdico, os benefícios proporcionados pela bicicleta para a saúde dos pequenos são imensos. Durante a “brincadeira”, ocorre um grande gasto calórico, prevenindo a temida obesidade infantil. No Brasil, em estudo recente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), foi revelado que mais de 20% das crianças brasileiras estão obesas.

Além disso, o uso frequente da bicicleta estimula os reflexos, a consciência de lateralidade e a noção espacial. Sabemos hoje que as características de como nosso corpo será no futuro em muito são definidas na infância. E o exercício disfarçado de brincadeira certamente ajuda a formar músculos e ossos saudáveis.

Os modelos

Hoje em dia muitos são os modelos de bicicletas infantis oferecidos pelo mercado nacional, para os mais variados gostos e bolsos. E muitos são os acessórios também, em especial os equipamentos de segurança, tais como capacete, joelheira e cotoveleira, muito importantes para um aprendizado seguro.

A escolha da bicicleta certa começa pela definição do tamanho do aro e do quadro, para que a criança tenha pedaladas confortáveis e saudáveis. Como hoje em dia as relações biomecânicas estão todas alteradas e oscilantes (cada vez mais é comum vermos crianças muito mais desenvolvidas do que sua idade cronológica indicaria), nossa tabela trará uma relação de tamanho da criança x tamanho da bicicleta, e não de “idade x tamanho da bicicleta”.

Então, ficamos assim:

Tamanho do Aro – Altura do ciclista

– Aro 12″ – de 89 cm a 1,07 cm

– Aro 16″ – de 96 cm a 1,23 cm

– Aro 20″ – de 1,09 cm a 1,42 cm

– Aro 24″ – de 1,26 cm a 1,52 cm

– Aro 26″ – acima de 1,52 cm (geralmente adolescentes)

Como vimos, na tabela acima ocorrem várias interposições de medidas. Aqui o que vai determinar se a criança utilizará uma bicicleta aro 16″ ou 20″, por exemplo, deve ser o bom senso, ou seja, devemos testar a criança utilizando a bicicleta e perceber qual o nível de confiança dela com relação a altura e tamanho escolhido.

Se ela estiver insegura, escolha um tamanho menor. Bicicletas hoje em dia são fáceis de se negociar, e quando o pequenino estiver seguro e confortável numa aro 12″, por exemplo, podemos adquirir uma aro 16″ e vender a bicicleta anterior.

Para começar o treinamento do ciclista mirim, é fundamental manter os apoios laterais (também conhecidos como “rodinhas”) para que o pequeno se familiarize com a bicicleta e com o ato de pedalar. Ao mesmo tempo, as rodinhas fazem com que a criança se sinta mais segura para iniciar nesta nova empreitada.

É impossível dizer em quanto tempo uma criança vai começar a pedalar sozinha, isso varia muito de pessoa para pessoa. O ideal é manter uma rotina bem disciplinada, com treinos diários ou ‘dia sim, dia não’.


Exemplo de bicicleta com apoios laterais, aro 12”

Para que o pequeno fique mais seguro, o selim pode ser deixado um pouco mais baixo que o normal no início. Assim, ele poderá colocar os pés no chão em caso de desequilíbrio. É muito importante que você ensine onde estão e como usar os freios, inclusive fazendo o movimento de frear repetidas vezes com ele.

No começo, você deve levar a criança para um local seguro e sem trânsito. Geralmente as crianças aprender a pedalar em parques públicos, estacionamentos vazios, praças ou playground de condomínios. Já no local adequado, e ainda com as rodinhas, mostre para o pqeueno que ele deve sempre manter o pedal girando e sempre olhando para a frente. Transmita segurança e confiança, mostrando que você estará lá para ampará-lo caso aconteça algum acidente.

Estando a criança familiarizada com os freios e com o movimento de pedalar, a primeira manobra a ser ensinada é fazer curvas para ambos os lados. Quando a criança já estiver confiante, crie um circuito para ela cumprir. Se for o caso, demarque o circuito com latinhas de refrigerante. Observe a criança e corrija os erros. Lembre-a de pedalar constantemente e sempre olhar para a frente. Este é um detalhe fundamental para quando chegar o momento de retirar as rodinhas de apoio.

No momento em que a criança estiver pedalando com mais segurança e constantemente, e fazendo as curvar com confiança, é hora de retirar uma das rodinhas. Retire um dos lados e continue com a mesma rotina de exercícios, se possível no circuito montado. O ideal é que aumentemos gradativamente o tamanho e a dificuldade do circuito.

Quando ela conquistar a confiança e a habilidade de pedalar desta maneira, com muita cautela podemos retirar o segundo apoio lateral. Aliás, a princípio, podemos somente levantá-lo e deixá-lo sem contato com o chão, porém sem retirá-lo. Isso vai servir como apoio psicológico.

Pronto. Com a bicicleta sem os apoios laterais, vá até um local plano, tranquilo, sem curvas, e se possível, com o piso de grama ou de terra batida, pois pequenos tombos serão inevitáveis nesta fase. Aliás, o ideal é que a criança esteja equipada desde o início com capacete, luvas de proteção, e se possível, joelheiras e cotoveleiras. Este kits são relativamente fáceis de se encontrar nas bike shops ou grandes magazines de esporte.


Exemplo de bicicleta sem apoios laterais, aro 20”

Segure a bicicleta com a mão embaixo do selim (nunca no guidão) e corra ao lado da bike, no mesmo ritmo da criança, sem forçar ou apressar. Lembre-a constantemente de pedalar e olhar para frente. É fundamental que a criança se sinta segura sabendo que você está ao lado dela, ajudando no equilíbrio e transmitindo segurança.

Quando você perceber que o pequeno já pedala sem parar e sem olhar para a roda dianteira, ele estará apto a comandar a bicicleta por conta própria. Basta ir soltando a sua mão do selim, sem grandes alardes, que a criança, sem se dar conta, vai manter por sí só o equilíbrio, pois afinal ela já “treinou” bastante até chegar a este ponto.

Seja paciente e vá devagar nesta fase do processo. Ao retirar as rodinhas, a criança precisará de uma atenção especial e um tombo mais sério neste momento pode traumatizá-la por muito tempo. Se ela não conseguir pedalar sozinha sem as rodinhas logo na primeira tentativa, não desista e tente outras vezes.

Logo virá a confiança e o prazer de sentir a liberdade que a bicicleta nos proporciona! E para isto, cada passo, desde a compra da bicicleta e equipamentos de segurança, até o circuito a ser percorrido deve ser planejado com muito amor, dedicação e paciência.

A Houston Bikes possui uma linha completa de bicicletas infantis indo dos aros 12″ até o 20″.

E lembre-se: se hoje nós vamos de bike, é porquê  algum já fez isto pela gente!


Postado em 19 de September por Eu Vou de Bike

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Dicas para pedalar com o cachorro

Essa dica vai para quem pretende ou gosta de pedalar com o cachorro. É muito comum ver em parques e ruas da cidade alguns ciclistas que aproveitam o passeio diário de bicicleta para levar seus cães para passear. Isso pode ser muito saudável, mas também pode ser prejudicial para o animal e até colocar em risco o ciclista.

Normalmente, o ciclista que leva o cachorro para passear simplesmente amarra a coleira em alguma parte do guidão e sai pedalando. Essa não é a melhor postura. Uma virada brusca no guidão para desviar de algum objeto, por exemplo, pode puxar o cão com muita força para o lado e até lesionar o pescoço do animal.

No mesmo sentido, se o cão for grande e forte e resolver disparar atrás de algum outro animal, por exemplo, é capaz de desequilibrar a bicicleta e derrubar o ciclista.

Uma boa dica para levar cães de todos os tamanhos nos passeios de bicicleta é o Springer Dog Exerciser, uma barra que é colocada na parte traseira da bicicleta, onde há muito mais estabilidade, com uma mola e uma haste flexível para segurar a coleira do cachorro, dando mais liberdade para o animal e evitando qualquer impacto do cão com as partes mecânicas da bicicleta.

Veja no vídeo abaixo como funciona:

O Springer Dog Exerciser é vendido pela internet por US$ 99 no site do fabricante. Uma ótima opção para quem gosta de pedalar com cães.

E uma última dica, talvez a mais importante de todas: você deve sempre se lembrar que o cachorro tem um ritmo diferente do humano, e pode se cansar muito mais rápido. Evite pedalar com cães de pequeno e médio porte, e modere na velocidade do pedal. Cuide bem do seu animal! :)


Postado em 30 de May por Eu Vou de Bike

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Veja como travar sua bicicleta no paraciclo

Já demos algumas dicas para você deixar sua bicicleta mais segura nos paraciclos, mas o blog Ciclismo Urbano publicou uma ilustração muito bacana que pode te ajudar bastante.

Com a falta de bicicletários espalhados pelas cidades, muitas vezes temos de deixar nossas bicicletas presas a postes, grades ou paraciclos. O blog sugere o uso da U-Lock, uma espécie de cadeado em forma de ‘U’, muito mais sólido e seguro do que aquelas correntes com fios metálicos emborrachados.

Veja as dicas de posicionamento abaixo:

Além de seguir as dicas de posicionamento acima, não se esqueça de procurar um paraciclo que esteja preso firmemente ao solo e, de preferência, em um local movimentado. Locais com bastante gente passando dificulta bastante o trabalho dos ladrões.

Lembrando que, além da U-Lock no quadro, é interessante prender a roda que ficou sobrando com uma corrente emborrachada, só para garantir. :)



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