Blog Vou de Bike

Postado em 23 de September por Eu Vou de Bike

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Andar de bicicleta melhora o humor

Você sabia que fazer uma atividade física, como pedalar, pode melhorar muito o seu humor ao longo do dia?


É difícil tirar o sorriso do rosto

Pois é, a ciência comprova que exercícios físicos promovem a sensação de bem-estar, aumenta o humor e auto-estima. Além disso, um corpo em movimento ajuda a curar distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão.

Tudo isso por causa da nossa produção de serotonina, neurotransmissor responsável pelo bom humor. Quando você faze exercícios como corrida, pedalada e natação, seu corpo aumenta a quantidade de serotonina.

Segundo reportagem da Agência Estado, uma vez executado, o exercício mobiliza mais ácido graxo no organismo e o usa como fonte de energia. Esse processo facilita a entrada do aminoácido triptofano, matéria-prima da serotonina do sangue para o cérebro e isso dá a sensação de bem-estar.

Um estudo na Noruega mostrou que mulheres com distúrbios de ansiedade submetidas a passeios de bicicleta e treinos com peso ficaram bem menos irritadas após seis semanas de prática.

Isso tudo nós já sabemos, não precisamos nem da ciência para comprovar. Basta pedalar numa linda manhã de primavera para começar o dia com ótimo humor e disposição.

Foto no Flickr Ed Yourdon


Postado em 27 de May por Eu Vou de Bike

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2º Passeio Ciclístico ABRAG

Nesta semana, no dia 25 de maio, participamos de um evento muito legal e comovente. Trata-se do 2º Passeio Ciclístico da ABRAG, evento que fez parte da Semana de Combate ao Glaucoma. No passeio, vários ciclistas pedalaram em bicicletas para duas pessoas, conhecidas como Tandem, passeando com pessoas quer pederam a visão por causa do glaucoma.

A ABRAG – Associação Brasileira dos Portadores de Glaucoma é uma ONG sem fins lucrativos que foi criada no ano de 2000, a partir da conscientização de médicos especialistas, empresas fabricantes de medicamentos e familiares de pacientes sobre a necessidade de oferecer apoio, educação e informação para familiares e portadores de glaucoma, doença que atinge cerca de 900 mil pessoas no Brasil e mais de 67 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, cerca de 900 mil pessoas acima de 40 anos são portadoras da doença.

Sendo o glaucoma a principal causa tratável de cegueira irreversível no mundo, a associação procura, através de palestras, estimular a prevenção, principalmente após os 40 anos, com visitas regulares ao oftalmologista, possibilitando desta forma a manutenção da qualidade de vida e visão do paciente.

Desde sua fundação, a Abrag já cadastrou gratuitamente cerca de quinze mil pessoas do Brasil e do exterior. Para eles, organiza encontros educacionais em locais de grande acesso, como hospitais, escolas, empresas; distribui o Informativo Abrag, com informações sobre o glaucoma, relato de nossas atividades, entrevistas e depoimentos; tem um site para consulta, com informações de fácil entendimento para o público leigo; organiza grupos de apoio orientados por psicólogas; tem ainda, para contato direto, o telefone 11.5575.2302, o site www.abrag.com.br ou o e-mail abrag@abrag.com.br .

Em breve teremos fotos, videos com depoimentos e muito mais. E que venham os próximos eventos!


Postado em 29 de October por Eu Vou de Bike

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“Mais seguro na bicicleta…”

O departamento de saúde de Copenhague, na Dinamarca, lançou uma campanha de incentivo ao uso de bicicleta (isso porque eles nem precisam, ein?!) que tem como objetivo mostrar que você “está mais seguro na bicicleta do que no sofá”.

O que o departamento de saúde quer é diminuir os níveis de sedentarismo da população e alertar que o uso da bicicleta é um ótimo exercício físico. Emagrece, melhora a respiração e ainda contribui com o meio ambiente.

Diz o texto da campanha: “Falta de movimento na vida cotidiana faz mal para a saúde, enquanto uma atividade física mantém o corpo saudável. Exercícios diários por pelo menos 30 minutos prolongam a expectativa de vida por cinco anos. Então, andar de bicicleta ajuda a prolongar a vida”.


Postado em 16 de June por Eu Vou de Bike

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Dicas para pedalar no inverno

Nesta época em que as temperaturas começam a cair, os treinos e passeios de bicicleta começam a ficar mais limitados, afinal, quem é que tem coragem de sair da cama e colocar o nariz em temperatura de 10 graus, e que muitas vezes pode até ser menor, devido ao vento e sensação térmica de se pedalar no frio?

Apesar de o ciclismo ser um esporte cujo prazer está ligado diretamente à sensação de liberdade, paisagens e experiências que coletamos em nossos treinos e passeios, sabemos que se ficarmos por mais de uma semana sem pedalar já começamos a perder o condicionamento conquistado, muitas vezes a duras penas! E para retornar é sempre mais difícil!

Costumo dizer que o fato de estamos bem condicionados na bicicleta não tem necessariamente relação com realizar maratonas épicas, ou a conquista de um pódio, mas sim com o fato de chegarmos onde queremos sem ter que forçar o nosso limite, ou, em português claro, “sem colocar o estômago para fora“.

Então, este post tem a intenção de trazer algumas dicas para que mesmo nos dias de chuva ou frio intenso, nosso “pedal sagrado de cada dia” não seja abandonado.

O chamado “treinamento indoor” nada mais é do que o uso de uma bicicleta estacionária, que pode ser desde uma simples ergométrica até as modernas bikes de “spinning”, passando pelos atuais “simuladores” ou “rolos” de treino.

Os “rolos” de treino têm a vantagem de melhorar a adaptação do ciclista com a bicicleta, porque geralmente usamos a mesma bicicleta que pedalamos normalmente.

Nesta modalidade de treinamento indoor, temos dois tipos de simuladores: os fixos, onde a bicicleta é fixada em um equipamento que deixa a roda traseira livre, e os simuladores constituídos por três rolos paralelos que deixam a bicicleta rodando, sem estar fixa, como se estivesse em uma “esteira rolante”, dependendo portanto, de velocidade, equilíbrio e concentração por parte do ciclista, para não tomar um belo tombo!

Veja abaixo como funcina um “rolo” de treinamento:

Nos equipamentos mais sofisticados de simulação fixa, podemos até regular a intensidade do esforço. Essa regulagem, combinada com a marcha da bicicleta, pode render treinos bem realistas!

Esta é a modalidade que pratico e, para o treino não ficar muito monótono, tenho o costume de levar um notebook ao local do simulador e passo o tempo pedalando e revendo meus filmes prediletos. :-)

Veja abaixo como funciona um simulador fixo de treinamento:

Veja alguns cuidados que devem ser tomados sempre, mesmo para os treinos indoor:

– Sempre realize um aquecimento, pedalando com “menos carga” e “mais giro” (pedal menos pesado e perna girado mais). Faça este aquecimento por 5 a 10 minutos, conforme seu treino;

– Realize seu treinamento de 30 a 90 minutos, não exagerando no tempo para não ter lesões posteriores;

– Mantenha sua hidratação habitual, assim como se estivesse pedalando na rua, ou seja, em dias mais quentes, de 20 em 20 minutos, em dias mais frios, de 30 em 30 minutos;

– Procure treinar num local arejado, para que ocorra dissipação do calor produzido;

– Faça sempre uma recuperação final, diminuindo a carga nos últimos 10 minutos (dependendo do período de treino – uma conta simples é aquecer e se recuperar utilizando 10% do tempo total de treinamento, ou seja, se vou pedalar 30 minutos, aqueço por 3 minutos e recupero em 3 min).

Para um iniciante, o ideal é fazer um mês pedalando no mínimo três vezes por semana, com o tempo máximo de 45 minutos. Para os que tiverem um frequêncímetro, o ideal é utilizar 65% de sua frequência cardíaca máxima. Um método básico para se obter este número é fazer a seguinte conta: 220 – sua idade. Esta é sua frequência cardíaca máxima (FCM).

No caso de um ciclista de 30 anos, por exemplo, a FCM é de 190. Portanto, o ideal é que ele pedale  com a frequência em 124 batimentos por minuto. Logicamente este é um método bem simples e generalista. O ideal é procurar seu médico e realizar um exame espiroergométrico para um valor de frequência máxima mais apurado.

No segundo mês, pode-se expandir o tempo mínimo de pedal para 60 minutos, aumentando a frequência para 70%, e se possível pedalando 4 vezes na semana. É possível manter este ritmo de treino por mais um mês, aumentando o período do pedal para 80 minutos no quarto mês.

Note que este treino é bem básico, e pode ser alternado com passeios pelas ruas. A idéia é não parar de pedalar por condições climáticas e/ou falta de tempo e local.

E você, como faz para não parar de pedalar?

Veja o ensaio completo da imagem que abre este post no Flickr do Michael Lokner.

* Por Guga Machado



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