Tags:bicicleta, bicicleta dobrável, comutação, destaque, mobilidade urbana
Bicicletas Dobráveis: Um dia você ainda vai ter uma!
Você pode ter estranhado um pouco o título, mas se você usa ou pretende usar a bicicleta como meio de transporte e mora em um grande centro urbano, não há como escapar desta realidade. No mínimo pela escassez de vagas para parar a bike com segurança e tranqüilidade, pois com uma dobrável esta necessidade de vagas é praticamente eliminada, uma vez que você pode levá-la consigo até o seu destino final. E no máximo pela praticidade de combinar com outros modais de transporte que estas bicicletas proporcionam.
Assim, nós procuramos utilizá-la em 3 modalidades:
– como meio de transporte, pedalando ela até o destino final;
– como lazer, levando ela no porta-malas do carro, em viagem;
– como meio de transporte, comutando ela com o metro.
Como meio de transporte único, nosso trajeto selecionado foi de aproximadamente 14 kms de ida e volta , com uma altimetria bem variada, com algumas subidas razoáveis, ponto fraco de quase todas as dobráveis, devido ao tamanho do pneu, a geometria da bike, e a quantidade de marchas. Aliás, uma primeira dica para quem vai se iniciar no mundo das dobráveis, é sempre que possível, selecionar um trajeto com menos subidas, nem que isto signifique um aumento no tamanho do trajeto.
O percurso, como todo pedal urbano, deve ser feito com atenção e agilidade e para isto a dobrável se mostrou ótima, uma vez que ficamos numa posição elevada na bike, o que não só privilegia a visão do trânsito, bem como também somos mais visíveis aos motoristas, diminuindo a chance de acidentes.
Ao chegar no local de destino, vem a facilidade de não ter que ficar “lutando” para estacionar a bicicleta, uma vez que, infelizmente, vagas para bicicletas são coisa ainda rara…
É só dobrar e levá-la com você, deixando-a em algum local conveniente, durante seu expediente. Finalizando, é só montá-la e rumar ao seu destino. Muito prático, não?
Claro que, devido ao tamanho do pneu e a geometria do quadro, esta categoria de bicicletas não é afeita a grandes distâncias, nem a grandes subidas, como já dissemos. Quem nunca andou numa certamente vai estranhar a aparente instabilidade, onde quase toda a irregularidade do terreno é transmitida ao ciclista. Porém este é um detalhe que com o tempo acabamos nos acostumando, pois a praticidade dela sempre vai “falar mais alto”.
Como lazer, utilizamos ela numa viagem ao litoral, para conhecer melhor o sistema cicloviário da cidade de Santos, no litoral paulista. Assim, ela foi acondicionada numa “sacola” , em meio a outras bagagens, como se fosse mesmo mais um volume a ser transportado, evitando o uso de trans-ciclos, e assim, mostrando mais uma vez a sua praticidade.
Ao chegar no local de destino, mais uma vez é só proceder a (rápida) montagem, e daí é só alegria!
Outro uso recomendado é o recreacional, pedalando, por exemplo, nas Ciclo-Faixas de Lazer que começam a se espalhar pelo Brasil.
Finalmente, em nosso ponto de vista, a grande vantagem das dobráveis aparece quando utilizamos ela comutada com outro meio de transporte. Em nosso caso utilizamos o metro da cidade de São Paulo. Como a maioria já sabe, o metro de SP é “cicloamigável” e dispõe de algumas regras para a utilização da bicicleta. Porém, no nosso caso, nosso compromisso estava fora do horário permitido para transporte das bicicletas nos vagões, o que nos fez utilizá-la como se fosse um volume qualquer a ser transportado conosco, tal como uma mala, ou uma grande mochila.
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