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Características de uma bicicleta urbana
Por sugestão de nossa leitora Mariane, decidimos reunir neste post as principais características de uma bicicleta urbana, bem como os equipamentos obrigatórios e os desejados para uma melhor performance na cidade.
Com a recente especialização que o mercado das bicicletas vem experimentando, é possível adquirir uma bicicleta completamente concebida e manufaturada para o uso urbano como meio de transporte. Mas aqui no Brasil, infelizmente, isto ainda está muito longe da realidade, e o mais comum é encontrarmos bicicletas “adaptadas” para o uso na cidade, quando muito!
Na maioria dos casos, seja pela falta de informação ou de recursos, o que encontramos são mountain bikes, bicicletas utilitárias (aquelas com geometria para transportar grandes cargas), algumas estradeiras mais antigas e por aí vai. Todas elas executam a tarefa de nos transportar, mas se podemos realizar algo com mais conforto e eficácia, por que não?
A bicicleta é comprovadamente o melhor meio de transporte para distâncias até 7 km, aproximadamente. Lógico que ela pode ser utilizada em distâncias maiores, como também pode ser utilizada comutada com outros meios de transporte, tais como ônibus, trens, metrôs, e até carros.
Agora para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, algumas características mínimas são bem aceitáveis, a saber:
– geometria adequada, fornecendo uma posição mais “ereta” ao ciclista (upride), com isto possibilitando maior conforto e mais visibilidade, tanto do ciclista propriamente dito, quanto a percepção deste por parte dos outros integrantes do trânsito.
– pneus mais finos (de 1.0 a 1.5 polegada) e lisos, ou seja, sem os cravos tão comuns nas mountain bikes. Os pneus podem ser também do tipo híbridos, em que o centro do pneu é liso e a lateral contém alguns cravos baixos. Se o aro for 700 ao invés do 26 (mais comum) também teremos um rodar mais confortável e regular.
– bagageiro, que pode ser dianteiro, traseiro, ou mesmo, dependendo da necessidade de carga no transporte, bagageiros dianteiros e traseiros. Inclusive estes podem conter alforges, que protegem melhor nossa carga.
– paralamas dianteiro e traseiro, para evitar a provável “sujeira” que a cidade contém e que fatalmente nos atinge.
– protetor de corrente: para permitir a utilização de roupas “normais” em nossas idas e vindas aos compromissos.
– transmissão interna no cubo traseiro, evitando assim, mecanismos complexos expostos, e diminuindo a necessidade de manutenção periódica.
Como itens obrigatórios pelo código nacional de transito (CONTRAN, art. 105), temos que ter:
– a campainha;
– sinalização reflexiva noturna dianteira (cor branca):
– sinalização reflexiva noturna traseira (cor vermelha);
– sinalização reflexiva nos pedais, e
– espelho retrovisor do lado esquerdo.
Esperamos com estas informações ajudar a tornar seu pedal urbano mais eficiente e agradável.
E lembre-se: sempre que possível, vá de bike! E não se esqueça de usar os itens de proteção individual: capacete, luvas e óculos.
Por Guga Machado, com a colaboração de Leandro Valverdes, sócio-proprietário da loja especializada em bicicletas urbanas, a Ciclo Urbano. Agradecimentos também a Biketime
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