Blog Vou de Bike

Postado em 5 de December por gugamachado

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Ciclocross – Equipamentos e Técnicas!!!

Semana passada postamos aqui  uma explicação geral sobre o que é o Ciclocross. Depois da ótima repercussão, combinamos de nos aprofundar falando hoje sobre equipamentos e algumas técnicas de pilotagem!

A Bicicleta

Nossa bicicleta para os testes foi uma Audax Flandres.

Ela foi a primeira ciclocross nacional e já está super em sintonia com o que há de mais moderno na modalidade. Sendo assim, nós vamos usá-la de exemplo sobre algumas características desejáveis nas bikes destinadas a este tipo de pedal.

Na sua essência, uma bike de CX é uma Speed. Porém, um olhar mais cuidadoso, vai notar várias características únicas, que buscam melhorar muito a performance “off-road” da bike!

Uma primeira e mais chamativa característica são os pneus, mais largos e com “cravos”, podendo vencer trilhas e obstáculos com facilidade, porém mantendo a agilidade de uma bicicleta de estrada.

A segunda característica que a separa de uma Speed é o garfo dianteiro mais largo, para absorver melhor os impactos, comuns nesta modalidade. Note também que o “cockpit” da bike (guidão e demais componentes) é ligeiramente mais largo que o convencional, para facilitar a pilotagem.

Além da geometria do quadro, que no caso da Flanders é de fibra de carbono, o que torna a bike mais leve e confortável, a transmissão é “mais leve” ( 36-46) que numa Speed convencional, para facilitar as frequentes subidas e arranques neste tipo de prova. Note também que o sistema de encaixe da sapatilha é o sistema de Mountain Bike (padrão Shimano SPD), o que facilita a limpeza do pedal, e diminui também o acúmulo de lama.

Mais uma tendência internacional, é a presença de freios a disco na bike, que vieram substituir os tradicionais “cant-levers”. Os freios a disco têm a grande vantagem de, além de sua maior eficiência (desde que sejam de boa qualidade, é claro), acumularem menos resíduos, mantendo seu poder de frenagem intacto ao longo da prova. No caso da AUDAX Flandres, os mesmos são hidráulicos, o que facilita também o manuseio!

Para encerrar, é desejável que a bike tenha “o menos cabos e conduítes expostos” possível, uma vez que, além da desregulagens naturais presentes numa prova deste tipo, é comum que o ciclista conduza a bike no seu ombro por longos trechos, passando inclusive por muros e paredes segurando a bike. E o fato de não ter cabos expostos para “enroscar”, sem dúvida nenhuma constitui uma enorme vantagem na hora do perrengue!

Técnicas de Pilotagem e Acessórios

Aqui é o contrário: em sua essência, as técnicas e acessórios do Ciclocross são do Mountain Bike (MTB). Assim, o vestuário é o mesmo do MTB, com destaque para maior proteção na região dos braços (com os chamados “manguitos”) e capacetes mais seguros, bem como óculos de proteção (se possível em policarbonato) e luvas (se possível, de “dedos longos”). Lembrando também que as sapatilhas são de MTB, com solado com cravos. Como na Europa esta modalidade é praticada no inverno, é comum o uso de uma “segunda pele” (calça e blusa) sobre o uniforme de ciclismo.

As técnicas de pilotagem são quase as mesmas do MTB, com muitos pulos do tipo “bunny hop”, onde técnica e experiência contam muito! Dependendo do obstáculo a ser vencido, é comum desmontar da bike, encaixá-la no ombro direito, e vencer o obstáculo, que pode ser desde um simples muro, até uma “parede de alpinismo”. É comum também terem escadas no circuito, assim como os tradicionais “single tracks”. Assim, é desejável que o ciclista tenha um bom condicionamento do tipo “endurance”, além de alguma técnica de corrida rústica.

E aí? Se animou para experimentar esta modalidade?


Postado em 22 de May por gugamachado

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Veja qual é o tipo de bike ideal para você

Bike Shop

Ok, estou convencido a ir de bike. Mas como escolher minha primeira bicicleta, já que existem tantas opções disponíveis?

Existem vários modelos de bicicletas para várias finalidades diferentes. A primeira coisa que você deve fazer antes de comprar uma bike é pensar em como você vai usá-la. Veja abaixo algumas coisas perguntas que você deve responder na hora de decidir por um modelo:

– Vou andar somente na cidade/estrada? Vou pedalar na cidade/estrada e também no campo? Vou pedalar apenas no campo?

– Vou usar minha bike apenas para transporte e recreação? Ou será que eu me arrisco em alguma competição, mesmo que para iniciantes?

– Quanto tempo, em média, irei pedalar por dia?

– Quanto dinheiro estou disposto a gastar com essa bicicleta?

Quando vamos comprar uma bicicleta, devemos saber exatamente qual será a sua finalidade, pois para cada uso há uma bike diferente. Se possível, pesquise na internet, converse com ciclistas experientes e também pegue a bicicleta de algum amigo emprestada para ver se você se adapta ao modelo.

Hoje em dia há vários tipos de bikes no mercado. Basicamente, elas estão divididas em:

– Urbana (aquela usada p/ transporte na cidade, inclusive de carga)
– Mountain Bike (a mais comum, com pneus largos e com cravos)
– Speed (aquela bike com pneu fininho)
– Híbrida (uma mistura entre a bike speed e a mountains bike)

As mais indicadas para os recém-chegados são as bikes urbanas e híbridas, que têm o quadro com maior distância entre os eixos. Com a maior distância, o ciclista pedala em uma posição mais ereta do que na bike de estrada ou na mountain bike. Essa posição favorece mais a visibilidade e o conforto, mas diminui a performance.

As bikes urbanas e híbridas são muito cômodas de se pedalar. Algumas vêm até com suspensão na frente, o que dá muito mais conforto no trajeto, especialmente em vias um pouco mais esburacadas. No entanto, para uso urbano e recreacional, o amortecedor não é um equipamento extremamente necessário. Os pneus mais largos e amortecedores no selim também melhoram muito o conforto dessas bikes. E, por causa da distância entre os eixos, as reações da bicicleta ficam mais lentas, facilitando a condução por parte dos ciclistas iniciantes.

bike urbana
Bikes urbanas são menos velozes, mas mais ágeis para as cidades

As mountain-bikes (MTB), muito populares no Brasil, são bicicletas feitas para andar no campo, em trilhas, mas que também podem ser utilizadas sem problemas nas cidades. As mountain bikes tem as rodas mais largas e com cravos, que ajudam a absorver impactos e dão mais aderência em terrenos de lama.

Para usar uma mountain bike na cidade, o ideal é que seus pneus originais, de cravos, sejam substituídos por modelos mais lisos, que proporcionam mais aderência ao asfalto, trazendo mais conforto e fluidez. Por ter amortecedores na frente e atrás, as moutain-bikes são muito confortáveis de se pedalar.

Ciclista faz trilha com mountain bike

Porém, caso você tenha claro que vai querer andar em estradas em velocidades elevadas (acima de 30 km/h) e quem sabe até participar de competições, você deve optar por uma Speed. Este é o tipo de bike mais exigente de todos. O conforto é bem menor do que o oferecido por qualquer outro tipo de bicicleta Os pneus são estreitos, calibrados com muita pressão, o quadro é rígido e o ciclista vai pedalar mais curvado, para melhorar a aerodinâmica.

Em baixas velocidades, a Speed não é nada cômoda, pois é pouco maleável e o perigo de queda aumenta muito, especialmente em asfaltos de baixa qualidade. Portanto, para o ciclista iniciante, a Speed é um grande desafio. Ela pode, no entanto, proporcionar uma enorme satisfação quando você se familiariza com suas características e está em boa forma física, sendo então capaz de tirar todo o prazer que ela pode oferecer.

Bike Speed
As bikes Speed são mais indicadas para atletas experientes

O número de marchas em uma bicicleta não é assim tão importante quanto parece. Elas podem ter desde 6 ou 7 (frequentemente encontradas nas bikes urbanas, em especial na s dobráveis), 18, 21, 24 ou até 27! Em qualquer situação, um câmbio com pelo menos sete marchas é mais do que suficiente para o ciclista principante. Na verdade, é melhor um câmbio com menos marchas que funcione com suavidade e precisão do que um com muitas marchas de má qualidade – infelizmente algo muito comum no comércio.

Seja qual for a escolha, o ideal é comprar a bike numa bicicletaria, ou mais atualmente, numa “bike shop”, que vai poder oferecer mais informações e adequar melhor as suas expectativas quanto ao uso que irá fazer da bike. Em breve, falaremos aqui sobre algumas características de tamanho e anatomia que você deve saber na hora de comprar a bike. Se tiver dúvidas, basta deixar um comentário abaixo!


Postado em 17 de October por Eu Vou de Bike

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[VÍDEO] Manobras insanas com bicicleta speed

É possível fazer manobras insanas em uma bicicleta ‘speed’, feita para atingir grandes velocidades na estrada, e não para saltos? Bom, nas mãos do ciclista britânico Martyn Ashton, a tarefa parece até bem simples.

Ashton, considerado uma lenda do bike trial e do mountain bike, decidiu fazer um desafio diferente. Ele pegou uma bicicleta de fibra de carbono usada por Mark Cavendish e Bradley Wiggins em provas de velocidade e resolveu levá-la ao limite das manobras.

Com a Pinarello Dogma 2, Ashton percorreu vários locais da Grã-Bretanha realizando manobras que só seria imaginadas usando bicicletas com ótimas suspensões.

A bicicleta Pinarello Dogma 2 é avaliada em R$ 30 mil, e foi a bicicleta usada pelo britânico Bradley Wiggins, vencedor do Tour de France 2012.

Veja o vídeo abaixo:

O vídeo foi produzido pela Ashton Bikes e a ótima trilha sonora fica por conta do grupo Sound of Guns, com a música ‘Sometimes’.

– Via Pedaleiro


Postado em 23 de December por Eu Vou de Bike

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Houston apresenta novos modelos de bicicletas

O ano de 2012 ainda nem chegou, mas a Houston já apresenta suas novidades, com o anúncio de cinco novos modelos de bicicletas.

Em 2012, a Houston adiciona mais cinco modelos de bicicletas para seu catálogo, em diversos estilos, como speed, freestylee e moutain bike. A grande novidade da Houston para o ano que chega é o modelo dobrável FX2, tendência na Europa e ideal para quem busca uma bicicleta prática, segura, fácil de guardar e de transportar (veja mais detalhes da bicicleta).

Além de ser ótima para ser usada como meio de transporte nas cidades, a bicicleta dobrável facilita muito a vida de quem não tem muito espaço em casa ou no escritório e pode ser usada em conjunto com outros meios de transporte, como metrô, trem e até mesmo o carro.

“A FX2 é ideal para usuário urbano que deseja uma bike ágil, compacta e leve. É perfeitamente adaptável as condições da cidade, podendo ser levada no bagageiro do carro, no ônibus, no metrô e ainda pode ser guardada em qualquer canto da casa ou apartamento”, explica João Claudino Junior, presidente da Houston.

Primeira dobrável da empresa, a FX2 tem aro 20, quadro em alumínio e câmbio Shimano. Super leve e, principalmente, prática, é a bike perfeita para interação com outros veículos. É de fácil manuseio e cabe em qualquer local. Além disso, acompanha uma bolsa para guardá-la e carrega-la quando dobrada. Ideal para incentivar o hábito saudável, não polui e ajuda a descongestionar os grandes centros urbanos. O modelo, que é tendência pelos quatro cantos do mundo, é muito prático e pesa apenas 12 quilos (veja mais detalhes)!

Para os fãs de mountain bike, a Houston chega em 2012 com duas novidades: os modelos FR1 e FR2.

A FR1 aro 26 MTB é uma moutain bike perfeita para descidas mais técnicas e íngremes. Tem câmbio de 21 velocidades e freio a disco nas duas rodas proporcionam mais rendimento e segurança. A bicicleta está disponível na cor vermelha com branco (veja mais detalhes).

A FR2 aro 26 MTB tem geometria adaptada que permite maior desempenho, controle e segurança nas descidas. Tem câmbio de 24 velocidades e freio a disco nas duas rodas. Disponível na cor preta com laranja (veja mais detalhes).

Outro novo modelo apresentado pela Houston é a SNAP aro20, indicada para quem gosta de freestyle e manobras radicais. Possui um sistema rotor de 360 graus, freios U-brake, dois pares de trolhas e pneus mais largos, garantindo mais aderência e segurança ao usuário (veja mais detalhes).

Por fim, mas não menos importante, está a speed STR 700, uma evolução da STR 500, um dos sucessos da Houston.

A bicicleta STR 700 foi especialmente desenvolvida para ciclistas que já possuem algum conhecimento em speed. Projetada com geometria que favorece um bom desempenho em percursos de circuito e estrada, ela é toda montada com os componentes Shimano 2300, é leve e rápida. O garfo em alumínio 6061 garante segurança e agilidade. Vem com sistema integrado de freio e marchas (veja mais detalhes)

Investimento em tecnologia

A Houston investiu R$ 500 mil no desenvolvimento dos cinco novos modelos. “Queremos atingir um público que gosta de qualidade. As bicicletas foram desenvolvidas levando em conta a segurança e custo-benefício final. É para homens e mulheres que gostam de bicicletas modernas e cheias de acessórios. Estamos falando de bicicletas com quadro e freios de alumínio e câmbio Shimano e para quem está iniciando sua vida nas trilhas, estradas ou manobras”, explica João Claudino Junior, presidente da Houston.

“Essas novidades brindam um ótimo ano que tivemos e o que o consumidor deve esperar da Houston para 2012. Vamos continuar investindo em novos modelos, em comunicação e ponto de venda. Nossa meta é buscar a liderança do mercado nacional de bicicletas”, diz Claudino.

E isso é só um gostinho do que vem por aí em 2012! Em breve traremos mais informações sobre a nova linha, com vídeos, preços e locais autorizados para a venda. Fique ligado aqui no Eu Vou de Bike!


Postado em 16 de June por Eu Vou de Bike

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Dicas para pedalar no inverno

Nesta época em que as temperaturas começam a cair, os treinos e passeios de bicicleta começam a ficar mais limitados, afinal, quem é que tem coragem de sair da cama e colocar o nariz em temperatura de 10 graus, e que muitas vezes pode até ser menor, devido ao vento e sensação térmica de se pedalar no frio?

Apesar de o ciclismo ser um esporte cujo prazer está ligado diretamente à sensação de liberdade, paisagens e experiências que coletamos em nossos treinos e passeios, sabemos que se ficarmos por mais de uma semana sem pedalar já começamos a perder o condicionamento conquistado, muitas vezes a duras penas! E para retornar é sempre mais difícil!

Costumo dizer que o fato de estamos bem condicionados na bicicleta não tem necessariamente relação com realizar maratonas épicas, ou a conquista de um pódio, mas sim com o fato de chegarmos onde queremos sem ter que forçar o nosso limite, ou, em português claro, “sem colocar o estômago para fora“.

Então, este post tem a intenção de trazer algumas dicas para que mesmo nos dias de chuva ou frio intenso, nosso “pedal sagrado de cada dia” não seja abandonado.

O chamado “treinamento indoor” nada mais é do que o uso de uma bicicleta estacionária, que pode ser desde uma simples ergométrica até as modernas bikes de “spinning”, passando pelos atuais “simuladores” ou “rolos” de treino.

Os “rolos” de treino têm a vantagem de melhorar a adaptação do ciclista com a bicicleta, porque geralmente usamos a mesma bicicleta que pedalamos normalmente.

Nesta modalidade de treinamento indoor, temos dois tipos de simuladores: os fixos, onde a bicicleta é fixada em um equipamento que deixa a roda traseira livre, e os simuladores constituídos por três rolos paralelos que deixam a bicicleta rodando, sem estar fixa, como se estivesse em uma “esteira rolante”, dependendo portanto, de velocidade, equilíbrio e concentração por parte do ciclista, para não tomar um belo tombo!

Veja abaixo como funcina um “rolo” de treinamento:

Nos equipamentos mais sofisticados de simulação fixa, podemos até regular a intensidade do esforço. Essa regulagem, combinada com a marcha da bicicleta, pode render treinos bem realistas!

Esta é a modalidade que pratico e, para o treino não ficar muito monótono, tenho o costume de levar um notebook ao local do simulador e passo o tempo pedalando e revendo meus filmes prediletos. :-)

Veja abaixo como funciona um simulador fixo de treinamento:

Veja alguns cuidados que devem ser tomados sempre, mesmo para os treinos indoor:

– Sempre realize um aquecimento, pedalando com “menos carga” e “mais giro” (pedal menos pesado e perna girado mais). Faça este aquecimento por 5 a 10 minutos, conforme seu treino;

– Realize seu treinamento de 30 a 90 minutos, não exagerando no tempo para não ter lesões posteriores;

– Mantenha sua hidratação habitual, assim como se estivesse pedalando na rua, ou seja, em dias mais quentes, de 20 em 20 minutos, em dias mais frios, de 30 em 30 minutos;

– Procure treinar num local arejado, para que ocorra dissipação do calor produzido;

– Faça sempre uma recuperação final, diminuindo a carga nos últimos 10 minutos (dependendo do período de treino – uma conta simples é aquecer e se recuperar utilizando 10% do tempo total de treinamento, ou seja, se vou pedalar 30 minutos, aqueço por 3 minutos e recupero em 3 min).

Para um iniciante, o ideal é fazer um mês pedalando no mínimo três vezes por semana, com o tempo máximo de 45 minutos. Para os que tiverem um frequêncímetro, o ideal é utilizar 65% de sua frequência cardíaca máxima. Um método básico para se obter este número é fazer a seguinte conta: 220 – sua idade. Esta é sua frequência cardíaca máxima (FCM).

No caso de um ciclista de 30 anos, por exemplo, a FCM é de 190. Portanto, o ideal é que ele pedale  com a frequência em 124 batimentos por minuto. Logicamente este é um método bem simples e generalista. O ideal é procurar seu médico e realizar um exame espiroergométrico para um valor de frequência máxima mais apurado.

No segundo mês, pode-se expandir o tempo mínimo de pedal para 60 minutos, aumentando a frequência para 70%, e se possível pedalando 4 vezes na semana. É possível manter este ritmo de treino por mais um mês, aumentando o período do pedal para 80 minutos no quarto mês.

Note que este treino é bem básico, e pode ser alternado com passeios pelas ruas. A idéia é não parar de pedalar por condições climáticas e/ou falta de tempo e local.

E você, como faz para não parar de pedalar?

Veja o ensaio completo da imagem que abre este post no Flickr do Michael Lokner.

* Por Guga Machado