Blog Vou de Bike

Postado em 21 de February por Eu Vou de Bike

Tags: , , , ,

Escolha e use corretamente o capacete

Apesar de não ser um acessório obrigatório, o uso de capacete como equipamento de proteção individual é muito importante para garantir a segurança do ciclista na hora de quedas. Como geralmente as bicicletas estão associadas a sensação de liberdade e prazer, muitas vezes o uso de capacete dá a falsa impressão da privação de experimentar estas sensações.

Porém a escolha e utilização correta deste acessório pode ser suficiente para salvar sua vida, sem tirar o prazer da pedalada!

Tendo suas primeiras utilizações pelos ciclistas registradas no início do século 19, o capacete como conhecemos hoje surgiu somente por volta da década de 70, quando a fabricante Bell Helmet Company criou o primeiro capacete em poliestileno expandido (EPS), bem mais leve e resistente do que os materiais que o antecederam, em especial o isopor.

No Brasil, esta tecnologia só chegou uma década depois, principalmente com a introdução do Mountain Bike e a abertura das importações.

Atualmente, com o avanço cada vez maior da tecnologia e dos materiais, e com a grande especialização que o ciclismo experimentou, temos uma variedade enorme de preços, utilizações e estilos. Logicamente, isto também aumentou em muito a dificuldade de selecionar um modelo mais adequado para utilização.

Como sempre, necessitamos realizar algumas reflexões e responder algumas perguntas iniciais para que possamos melhor efetuar nossa compra, a saber:

1-) Qual a modalidade de ciclismo eu vou praticar?

Basicamente, temos 3 tipos de capacetes: os totalmente fechados (“full face”), os abertos, que podem ter uma “pala” dianteira ou não, e os aerodinâmicos, além dos infantis.

Normalmente, os do tipo “full face” são utilizados para as modalidades mais “radicais”, tipo o “downhill” ou o “free style”. Os abertos com a pala dianteira são utilizados pelo pessoal do Mountain Bike ou ciclismo urbano e recreacional em geral, e são os mais comuns de se encontrar. E os abertos sem pala são os preferidos do pessoal do “speed”, a turma da estrada. Os aerodinâmicos são utilizados pelos praticantes de triatlo e contra-relógio, onde cada esforço para reduzir o arrasto do ar é bem vindo. E atualmente com o crescimento das intervenções radicais de bike nas cidades, também conhecidas por “urban assault”, é comum vermos ciclistas utilizando capacetes “importados” dos skatistas, que costumam cobrir mais a região da nuca, e dar mais “estilo” ao usuário.

2-) Qual o meu orçamento disponível?

Tenha em mente que quanto mais leve, resistente e arejado for o capacete, mais caro ele será. Se possível, pesquise bastante na net sobre os materiais e tendências para os capacetes atuais. Para termos uma idéia, existem capacetes que possuem uma trama interna de fibra de carbono, tornando-os muito mais leves e seguros. Quanto mais entradas de ar ele tiver, maior será a ventilação, e logo maior o conforto no uso. Porém, tais capacetes de alta performance só vão se justificar em uma competição. Se este não for seu caso, mas seu orçamento permitir, compre o melhor capacete que seu dinheiro possa adquirir. Em caso de um acidente, certamente os prejuízos serão bem maiores que o valor do capacete!

3) Onde comprar o capacete?

Procure uma bike shop que tenha muitos modelos e marcas disponíveis, pois muitas vezes o modelo P (pequeno) de um capacete pode ser maior ou menor que o de outra marca. Experimente todos os capacetes disponíveis no seu tamanho, até encontrar o que te “vista” melhor, em termos de conforto e adaptação. Procure vestir e ficar com o capacete por alguns minutos, pois os inconvenientes nunca aparecem logo que vestimos o capacete. O capacete nunca deve ficar frouxo ou com folga e nem demasiadamente apertado.

Abaixo, acompanhe algumas dicas de como escolher e utilizar corretamente seu capacete:

Acima um exemplo de dois modelos semelhantes de capacete, do mesmo tamanho (P), mas visivelmente com dimensões bem diferentes, pois são de marcas diferentes. Experimente todos os modelos disponíveis: o ideal é que ele encoste uniformemente em toda a sua cabeça.

Invista o tempo que for necessário na seleção do seu capacete. Observe o interior do capacete e veja se todo o sistema de fixação está solto, pronto para a colocação.

Vista o capacete. Posição correta do capacete. O capacete deve ficar de um a dois dedos de distância acima das suas sombrancelhas. E quando olhar para cima, se o seu capacete tiver pala, a borda desta não deve ficar muito visível.

O capacete deve ser colocado o mais baixo possível, para aumentar a cobertura lateral. Assim ele ficará bem encaixado e não balançará se houver um tombo. Observe também que as cintas laterais devem ficar em forma de um “Y”, com o vértice abaixo da orelha. O ideal é termos uma segunda pessoa para nos ajudar nos ajustes das cintas. Com relação ao tamanho da cinta do fecho, a medida ideal é abrir a boca e sentir uma pequena puxada do capacete contra a cabeça, a qual deve ser bem suave. A cinta ainda deve estar posicionada atrás do seu queixo, e não no próprio queixo.

Atualmente, vários modelos de capacetes possuem sistemas de estabilização, que promovem um ajuste fino evitando assim que o capacete fique “sambando” enquanto você passa por irregularidades, por exemplo. É importante observar que ele só funcionará bem se todas as outras cintas estiverem bem ajustadas, com suas regulagens ideais, conforme exposto acima.

Acompanhe abaixo exemplo de um capacete incorretamente selecionado (tamanho maior do que o requerido). Note que mesmo com o ajuste fino, ele ainda balança.

Quando o conjunto todo estiver ajustado, você deve chacoalhá-lo, tentando derrubá-lo para frente e para trás com movimentos bruscos. Se o capacete se mover mais do que um dedo, ou o tamanho dele não é o adequado, ou as cintas devem ser melhor ajustadas.

Outra coisa muito importante é que após uma eventual queda, troque seu capacete, mesmo que este não apresente dano ou avaria visível. Devido ao projeto, sua estrutura se deforma propositalmente para absorver os impactos, daí a necessidade de substituí-lo.

Por isso, nunca compre um capacete usado, e sempre veja se o seu está no prazo de validade, que normalmente vem gravado no interior do capacete.

Atualmente também os grafismos são bem atraentes, sendo inclusive especializados para o público infantil, infanto-juvenil e feminino, tornando o uso do mesmo mais lúdico!

Esperamos com isto colaborar para que o uso do capacete se torne algo tão natural quanto pedalar!


Postado em 7 de February por Eu Vou de Bike

Tags: , , , ,

Bicicleta protegida da chuva

O litoral de São Paulo tem um movimento interessante de bicicletas. Quem viaja para Santos, Guarujá ou Praia Grande logo nota que a bicicleta é um meio de transporte super comum, não apenas na orla, mas também nos bairros mais afastados da praia.

O litoral tem a vantagem de ter um terreno bem plano para o uso da bicicleta, mas nessa época do ano chove muito, o que pode atrapalhar quem quer ir trabalhar de bicicleta, por exemplo. Contra a chuva, flagramos um “acessório” especial em uma bicicleta no último fim de semana no Guarujá. Olha só:

Apesar de ir contra todas as recomendações de segurança, essa é uma ideia que pode funcionar. :)


Postado em 23 de November por gugamachado

Tags: , , , ,

Será que eu preciso de roupas específicas para pedalar na cidade?

Com o aumento considerável do uso da bicicleta como meio de transporte ( e nós queremos que aumente cada dia mais!!!), algumas práticas de vestuário vinda do ciclismo esportivo estão sendo revistas, tais como o uso de roupas exclusivas de ciclismo, geralmente em tecidos justos e técnicos (dry fit), e que não possibilitam com que trabalhemos normalmente em nossos dias, a não ser que você seja profissional de alguma área esportiva.

Ao mesmo tempo, em muitas situações, é quase impossível tomar banho e mudar de roupa ao chegar em nossos trabalhos.  Porém, algumas características das roupas especializadas de ciclismo são muito desejadas em nossos deslocamentos, pois continuamos suando, continuamos tendo a necessidade de “chamar a atenção” no trânsito com cores vivas e algo reflexivo, bem como continuamos tendo a necessidade de pedalar com uma roupa relativamente elástica, que não impeça nossos movimentos, e que, se possível, tenha maior resistência em certas regiões mais forçadas…Afinal, que nunca rasgou o “cavalo” de uma calça jeans?

Foi pensando nisto que alguns fabricantes de roupas casuais começaram a se preocupar com este crescente nicho de mercado, procurando acrescentar estas características em suas coleções.

Hoje vamos falar da linha “Commuter” da tradicional Levi’s.

Lançada já a algum tempo no exterior, desde 2015 é possível conhecer e experimentar esta linha aqui no Brasil também!

E o melhor: esta coleção foi especialmente desenvolvida por ciclistas, para ciclistas. E acredite: isto faz toda a diferença!!!

As principais características tecnológicas das coleções são:

– Tecido em stretch para mobilidade e maior durabilidade;

– Repelente a água com tecnologia antimicrobiana para repelir odores;

– Refletividade para segurança, com reflexivos instalados de maneira discreta ao longo das peças;

– Novos tecidos termorreguladores, com bainha traseira mais baixa nas blusas, e cinturas mais altas nas calças.

Dito tudo isto, fica aqui a pergunta inicial: eu preciso de tudo isto para pedalar? Depende muito do seu uso (dificuldade do trajeto, clima da cidade, etc). Mas que estas características ajudam, ajudam e muito! Principalmente para os que não tem condições de chegar ao seu destino, tomar banho e trocar de roupa para continuar seu dia de trabalho.

Por aqui nós já testamos algumas peças destas, e adoramos! E confirmamos a realidade e utilidade de cada uma destas características!

Por exemplo, o fato dos tecidos serem repelentes a água e odores ajudam muito. Estes dias pegamos uma garoa leve onde a roupa (masculina, calça e camisa) se manteve quase intacta, isto é, sem transferir a humidade e nem apresentar mau cheiro após o uso.

Que outras marcas possam desenvolver linhas semelhantes a estas! Serão muito bem vindas!


Postado em 23 de May por gugamachado

Tags: , ,

Urban Riders Brasil anuncia o Retorno dos Mortos Vivos!!!!

 São Paulo (SP) O site e produtora de eventos Urban Riders Brasil retorna com suas ações fazendo parte do maior encontro de bicicleta e suas respectivas culturas que o país realizará. O evento de freeride urbano ocorrerá no dia 28 de maio, na cidade de São Paulo (SP), das 9h às 15h, nas escadarias do Teatro Municipal.

O “Retorno dos Mortos Vivos” será um encontro histórico que pretende reunir lendas e toda a cena “Old School” do esporte em conjunto com os novos bikers que surgiram nos últimos anos. A ação fará parte do Bicicultura Brasil, encontro nacional da bike realizado pela UCB (União dos Ciclistas do Brasil), que ocorrerá entre os dias 26 e 29 de maio na cidade de São Paulo.

Álvaro Perazzoli, o “Robocop”, jornalista especializado no segmento e idealizador do Urban Riders Brasil, diz que o retorno dialoga com o encontro e principalmente com o momento delicado que o país se encontra. “Eles falam sobre o aumento do uso das bicicletas em suas campanhas, mas não dão o real incentivo fiscal, isso sem contar os irmãos e irmãs que diariamente perdemos nessa selva urbana de rodovias e avenidas”.

“As poucas e precárias ciclovias conquistadas estão desabando e tendo a existência e expansão questionadas pelo sistema ‘carrocrata’. O Urban Assault é um soco no estômago de tudo isso e uma forma de reivindicarmos na prática o nosso espaço na sociedade como bikers”, declara “Robocop”.

O Urban Assault é um esporte, um estilo de vida e uma forma de olhar a cidade com por outra perspectiva através da exploração do espaço urbano de uma forma alternativa com uma bike. Escadarias, becos, praças, bancos, lixeiras, obstáculos e lugares inimagináveis, geralmente ociosos, são os locais ideais e preferidos para a prática.

Geralmente é praticado com bicicletas de freeride e dirt jump aro 26” rígidas ou full suspension. Porém os organizadores informam que o Urban nasceu como uma grande família e a bicicleta e a forma na qual as pessoas andam é um mero detalhe. “O que vale para nós é a diversão e a coletividade. Todo o tipo de bike e biker são bem vindos”, diz Álvaro.

Os eventos, que começaram a serem oficialmente realizados no ano 2002 , ficaram conhecidos pela forma autogestiva, caricata e incomum que eram divulgados e realizados.

Cartazes politicamente incorretos, questionadores, sarcásticos, uma cebola como símbolo, um biker vestido de coelho como mascote e eventos com pilotos com as mais estranhas fantasias “aloprando” pelas ruas foram ações que marcaram a época e caracterizaram uma geração.

“Nós nunca organizamos eventos, muito pelo contrário, a nossa idéia sempre foi nos reunirmos para desorganizar. Essa é e sempre será a nossa filosofia”, finaliza Álvaro “Robocop”.

Serviço

Quando: 28 de maio, das 9h às 15h

Onde: Escadaria do Teatro Municipal, São Paulo (SP)

Como: De bicicleta, preferencialmente de ciclismo extremo.

O que levar: Capacete, luvas, ferramentas, documento e câmera de ar reserva
Confirmação de participação: www.facebook.com/events/1796030783961328

 


Postado em 18 de June por Eu Vou de Bike

Tags: , , , , ,

Características de uma bicicleta urbana

Por sugestão de nossa leitora Mariane, decidimos reunir neste post as principais características de uma bicicleta urbana, bem como os equipamentos obrigatórios e os desejados para uma melhor performance na cidade.

Com a recente especialização que o mercado das bicicletas vem experimentando, é possível adquirir uma bicicleta completamente concebida e manufaturada para o uso urbano como meio de transporte. Mas aqui no Brasil, infelizmente, isto ainda está muito longe da realidade, e o mais comum é encontrarmos bicicletas “adaptadas” para o uso na cidade, quando muito!

Na maioria dos casos, seja pela falta de informação ou de recursos, o que encontramos são mountain bikes, bicicletas utilitárias (aquelas com geometria para transportar grandes cargas), algumas estradeiras mais antigas e por aí vai. Todas elas executam a tarefa de nos transportar, mas se podemos realizar algo com mais conforto e eficácia, por que não?

A bicicleta é comprovadamente o melhor meio de transporte para distâncias até 7 km, aproximadamente. Lógico que ela pode ser utilizada em distâncias maiores, como também pode ser utilizada comutada com outros meios de transporte, tais como ônibus, trens, metrôs, e até carros.

Agora para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, algumas características mínimas são bem aceitáveis, a saber:

– geometria adequada, fornecendo uma posição mais “ereta” ao ciclista (upride), com isto possibilitando maior conforto e mais visibilidade, tanto do ciclista propriamente dito, quanto a percepção deste por parte dos outros integrantes do trânsito.

– pneus mais finos (de 1.0 a 1.5 polegada) e lisos, ou seja, sem os cravos tão comuns nas mountain bikes. Os pneus podem ser também do tipo híbridos, em que o centro do pneu é liso e a lateral contém alguns cravos baixos. Se o aro for 700 ao invés do 26 (mais comum) também teremos um rodar mais confortável e regular.

– bagageiro, que pode ser dianteiro, traseiro, ou mesmo, dependendo da necessidade de carga no transporte, bagageiros dianteiros e traseiros. Inclusive estes podem conter alforges, que protegem melhor nossa carga.

– paralamas dianteiro e traseiro, para evitar a provável “sujeira” que a cidade contém e que fatalmente nos atinge.

– protetor de corrente: para permitir a utilização de roupas “normais” em nossas idas e vindas aos compromissos.

– transmissão interna no cubo traseiro, evitando assim, mecanismos complexos expostos, e diminuindo a necessidade de manutenção periódica.

Como itens obrigatórios pelo código nacional de transito (CONTRAN, art. 105), temos que ter:

– a campainha;

– sinalização reflexiva noturna dianteira (cor branca):

– sinalização reflexiva noturna traseira (cor vermelha);

– sinalização reflexiva nos pedais, e

– espelho retrovisor do lado esquerdo.

Esperamos com estas informações ajudar a tornar seu pedal urbano mais eficiente e agradável.

E lembre-se: sempre que possível, vá de bike! E não se esqueça de usar os itens de proteção individual: capacete, luvas e óculos.

Por Guga Machado, com a colaboração de Leandro Valverdes, sócio-proprietário da loja especializada em bicicletas urbanas, a Ciclo Urbano. Agradecimentos também a Biketime


Postado em 28 de May por gugamachado

Tags: , , , , ,

Água: Tudo a ver com o Pedal!

Não é de hoje que quem pedala sabe a necessidade de se hidratar constantemente, principalmente nos dias mais quentes, ou após “aquela subida” para “esfriar os motores”…

O ideal é nos hidratar a cada 20 minutos, não esperando a sede chegar. E para pedais maiores que uma hora, é bom também se alimentar de maneira leve.

E a relação do ciclista com a água vai muito além da simples hidratação, pois tem tudo a ver com o meio ambiente, e por consequência, com a sustentabilidade, tema tão “em moda”, mas na maioria das vezes debatido superficialmente, ou com meras “ações de marketing”, que na sua maioria são pensadas somente para a imagem positiva da empresa, com pouco comprometimento da mesma com a esta causa.

Foi pensando nisto que a empreendedora social holandesa Dopper, focada na redução do descarte de plástico e no incentivo ao consumo de água filtrada, lançou a marca em São Paulo. A companhia responsável pela produção da garrafa Dopper — uma peça de design exclusivo — representa iniciativas para diminuição da poluição causada pelo uso de garrafas PET nos rios e oceanos.

“A Dopper é uma empresa social e nós estamos aqui para causar um impacto positivo, não pensamos somente no lucro” explica Merijn Everaarts. “Ainda há muito a se fazer em relação ao conhecimento sobre a poluição do uso de plástico descartável e o acesso à água limpa no Brasil, por isso esse país é tão interessante para a Dopper, que tem a missão de levar  mensagens de consciência ambiental. Foi muito difícil para mim imaginar que um país como o Brasil, que tem uma das maiores reservas de água doce no mundo, ainda não consegue abastecer uma parte da população com água filtrada.”

Cinco por cento de todos os rendimentos brutos obtidos com as vendas das garrafas Dopper são reservados para a Fundação Dopper, que tem a missão de oferecer acesso à água filtrada para o máximo de pessoas no mundo e também fornecer educação. Isto é feito por meio de palestras, seminários e atividades externas.

A Dopper tem certificação Cradle to Cradle e é fabricada na Holanda. A garrafa é livre do BPA (bisfenol-A), pode ser levada à máquina de lavar louças, comporta 450 ml de água e está disponível em seis diferentes cores: verde, azul, laranja, vermelha, rosa e branca.  A certificação internacional Cradle to Cradle atesta que a Dopper é a primeira garrafa de água produzida de forma sustentável e que contribui para o bem estar das pessoas e para o meio ambiente.

Para mais informações visite a página da Dopper Foundation

Nós aqui do EVDB apoiamos todas as iniciativas ligadas a sustentabilidade além das duas rodas!

Se você conhecer alguma digna de nota, escreva para contato@euvoudebike.com !


Postado em 26 de March por gugamachado

Tags: , , ,

Como foi o encontro com o Prefeito da maior cidade da América Latina

por @DanielGuth

Na ultima sexta-feira (22/03) um grupo de ciclistas foi recebido pelo Prefeito Fernando Haddad, na sede da Prefeitura paulistana.

Reunião motivada a partir da manifestação na Avenida Paulista em favor da vida e em repúdio ao atropelamento do ciclista David – que se estendeu até a porta da casa do Prefeito, no Paraíso – o encontro reuniu representantes das nossas entidades, da sociedade civil e do poder público municipal.

Relatamos, abaixo, a ATA COMPLETA do encontro, com o descritivo do que foi discutido (informações organizadas pela Associação Ciclocidade e revisadas pelos ciclistas que estiveram presentes).

Só uma observação antes da leitura: muito foi dito sobre este encontro, nas redes sociais. Apesar do descrédito agudo e justificado que temos das instituições públicas e políticas, houve um consenso entre o grupo que lá esteve reunido de que é momento de dar um “salto de fé”, acreditar nas decisões imediatas e na real possibilidade de termos uma cidade cada dia mais inclusiva ao ciclista urbano.

Independente de sabores partidários, resultados eleitorais, disputas de poder (no micro e no macro), é momento de refletirmos e estendermos nossas mãos para uma cidade melhor. Uma boa expressão para este momento, traçando um paralelo com o pós-guerra e a reconstrução da sociedade japonesa, é o ditado Kaizen “hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje”. Um melhor que não seja o meu melhor, que pode não ser o seu melhor, mas o melhor com o foco EXCLUSIVO no interesse público. E vale reforçar, concluindo, que o interesse público muitas vezes é conflitante com o senso comum. Caberá ao chefe do executivo, portanto, saber governar com o norte no interesse público, mesmo que isto represente, por vezes, ter de contrariar o senso comum.

E vamos à ATA DA REUNIÃO:

Reunião entre ciclistas e prefeito Fernando Haddad

Dia: 22/03/2013 – Hora: 06h
Local: Prefeitura Municipal de São Paulo

Estiveram presentes:

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo; Chico Macena, secretário de Coordenação das Subprefeituras; Ronaldo Tonobohn, superintendente de Planejamento da CET; Gustavo Vidigal, chefe de Gabinete do Prefeito; Felipe Aragonez, diretor do Instituto CicloBr; Gabriel Di Pierro e Jéssica Martineli, diretores da Ciclocidade; Raphael Monteiro, do Bike Anjo; Ricardo Corrêa, da TCUrbes; Sérgio Zolino, do Pedala São Paulo; Willian Cruz, do site Vá de Bike; Arturo Alcorta, Daniel Guth, Emerson Violin, Renata Falzoni, Renata Winkler, Roberson Miguel dos Santos e Thiago Pereira, membros da sociedade civil.

A diretora da Ciclocidade, Jéssica Martineli, iniciou a reunião apresentando o grupo presente e agradeceu ao prefeito pela oportunidade de agendar a reunião para ouvir a demanda dos ciclistas. Falou da importância do momento e que o grupo representa apenas uma pequena parte da diversidade de ciclistas da cidade. Informou que todos vêm acompanhando sua atuação em prol dos ciclistas desde o ano passado, durante o processo eleitoral, quando ocorreu a assinatura da Carta de Compromisso com a Mobilidade por Bicicletas, e, posteriormente, por meio de seu programa de governo, que apresenta propostas específicas para a área. Afirmou que o grupo ali entende que já existem diversas propostas para quem pedala, que elas contemplam parte do que os ciclistas esperam do poder público, porém, que essas ações devem ser colocadas em prática com urgência, para evitar incidentes como o ocorrido com o ciclista David Santos Sousa, fato que acabou mobilizando os ciclistas e culminou no agendamento da reunião. O grupo levantou cinco pontos que devem ser discutidos e tratados com urgência, informou.

Gabriel Di Pierro, também diretor da Ciclocidade, fez a apresentação destas considerações mais relevantes ao prefeito: 1) realização de campanhas educativas que reforcem o espaço que o ciclista pode ocupar na rua, garantido por lei, ação que aparentemente é possível de ser realizada, de maneira imediata; 2) acalmamento do tráfego e a redução de velocidade, algo que já foi anunciado pelo governo e vimos como positivo, e que também pode ser colocado em prática, inclusive, na avenida Paulista; 3) gostaríamos que as políticas fossem construídas com a participação dos ciclistas, dentro de espaços formais, como o Pró-ciclista, em audiências locais onde estão sendo executados os projetos, em espaços nas Subprefeituras e com acesso aos projetos; 4) ter um órgão que coordene as ações ligadas à bicicleta, algo previsto no plano de governo, e que pode ajudar a viabilizar as ações; 5) pensar no orçamento destinado às ações pró-bicicleta, para que a falta de recursos não atrapalhe a execução dos projetos. Di Pierro também pediu cuidado com as manifestações públicas da prefeitura, lembrando que ao desaconselhar o trânsito de bicicleta em algumas vias como a Avenida Paulista, o poder público pode contribuir para uma compreensão errônea de que bicicletas não podem circular nesses viários, gerando maior animosidade em relação aos ciclistas. Encerrou sua fala ressaltando a importância do prefeito indicar ações mais imediatas.

O prefeito Fernando Haddad iniciou sua fala contando suas impressões sobre os primeiros 90 dias do seu governo e sobre as primeiras ações realizadas pela nova gestão. O prefeito informou que os ciclistas são o segundo movimento social recebido por ele, lembrando que havia se reunido somente com movimento da moradia. Disse que a prefeitura está cuidando, em primeiro lugar, das situações que envolvem a vida das pessoas e de salvaguardar a integridade física delas. Nesse contexto, saúde, educação e a questão do trânsito/mobilidade estão sendo tratados emergencialmente. O prefeito afirmou ainda que percebe que São Paulo peca muito na questão da comunicação e da participação, que a cidade não se comunica. Haddad disse que no caso da bicicleta é preciso comunicar melhor qual é a nova realidade da cidade, pois as pessoas mais velhas ainda têm a consciência de que a bicicleta é para ser usada onde não tem carro. Disse que é preciso se readequar ao que está acontecendo no mundo, com relação à questão ambiental e à questão da mobilidade, e que será preciso reeducar as pessoas para uma outra dimensão. O prefeito reforçou que está 100% de acordo com o primeiro ponto apresentado pelos ciclistas. Sobre a participação, o prefeito afirmou que também acha essencial e por isso estão montando o Conselho da Cidade, com mais de cem pessoas, para ter um canal, para ouvir. Os conselhos estavam desidratados ou nem haviam sido constituídos e agora eles irão retornar, disse o prefeito. Segundo Haddad, a CET tem que ter um espaço de participação da sociedade civil. Sobre o orçamento, o prefeito informou que isso será discutido ao longo de sua gestão, pois recursos poderão vir de parcerias. Haddad informou então que será feito um plano de comunicação. Falou ainda que a prefeitura pode exigir das concessionárias de ônibus que sejam realizados cursos com motoristas de ônibus para sensibilização e sugeriu que sejam feitos eventos para sensibilizar os motoristas. O prefeito pediu licença da reunião para conceder uma entrevista e informou que retornaria a seguir.

Na sequência, o superintendente de Planejamento da CET, Ronaldo Tonobohn, iniciou sua fala informando que já vem conversando com alguns representantes de ciclistas sobre o que a Secretaria de Transportes e a CET pensa a respeito do sistema cicloviário de São Paulo, e que já há produção de infraestrutura cicloviária espalhada em vários órgãos da cidade (Secretarias do Verde e Meio Ambiente, Esportes, Turismo, Transportes e nas Subprefeituras). Tonobohn disse que a SMT está fazendo um esforço grande para coordenar essas diversas ações, mas que há ainda outros produtores de infraestrutura cicloviária na cidade que a Prefeitura não tem controle, como a Sabesp, Petrobrás, CPTM e Metrô. É por isso, afirmou Tonobohn, que é preciso ter muito cuidado sobre o que a Prefeitura pode admitir que seja de fato infraestrutura cicloviária, que há produção de infraestrutura que é muito importante e estruturante, mas que há casos em que se quis dar uma ocupação ao terreno, repassando a responsabilidade de manutenção. Tonobohn disse que vem insistindo em usar o termo sistema cicloviário, e não ciclovia, porque já há um entendimento de que ciclovia não é a solução, mas sim uma composição de soluções, e as soluções de compartilhamento são muito simpáticas para a gestão municipal. Segundo o superintendente, o planejamento atual da CET foca a implantação de um sistema cicloviário voltado para a demanda de regiões da periferia da cidade. Segundo Tonobohn, já existem projetos prontos para serem implantados na região do Jardim Helena, na Zona Leste; na região do Jardim Brasil, na Zona Norte; e no Grajaú, na Zona Sul – regiões onde há demanda e que precisam de estrutura. De acordo com Tonobohn, nas grandes avenidas será dado o máximo de proteção ao ciclista.

Questionado se esses projetos são os mesmos herdados da gestão anterior, Tonobohn informou que há 60 km previstos em projeto executivo pronto que serão implantados e que a prefeitura já está buscando recursos para isso, e estão sendo desenvolvidas as complementações desses três sistemas que vão se somar a mais 270km para atender uma demanda existente. Segundo Tonobohn, nas vias de tráfego mais pesado, vias estruturais e arteriais, a CET vai procurar privilegiar o tráfego segregado, pois há a preocupação de dar proteção ao ciclista. A prioridade, informou Tonobohn, é viabilizar o que tem projeto e atender uma demanda que existe de trabalhadores, de classe mais baixa, que precisa ser assistida, com a diretriz clara de integrar o sistema de bicicletas com o sistema de transporte coletivo.

De acordo com Tonobohn, foi adotada a diretriz de que toda via nova tem que ter sistema cicloviário, todas as compensações ambientais e todos os pólos geradores que têm sido avaliados precisam apresentar soluções para a bicicleta. Segundo Tonobohn, o segundo momento de desenvolvimento do plano é trabalhar em cima da mudança de modal da cidade. Segundo ele, há os projetos para atender a demanda citados, a consolidação da rede cicloviária que já existe na cidade e o próximo passo é mapear as viagens de automóveis que tenham no máximo 7km e começar a trabalhar, em cima das origens dessas viagens, a promoção da migração de modal, viabilizando condições para que os motoristas possam mudar para o modal bicicleta, consolidando a bicicleta como o segundo modal de transporte da cidade, atrás apenas dos coletivos.

O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, disse que existe uma vontade política muito grande, inclusive do próprio prefeito, em favor de uma nova política de mobilidade para a cidade, mas que também existe uma resistência das estruturas, e que é preciso promover uma mudança cultural dentro da própria administração, para também promover uma mudança de paradigma da própria sociedade. O secretário acredita que há uma grande oportunidade de avançar, que antes existiam ações de guerrilha, pontuais, e agora é preciso promover mudanças estruturais para mostrar a viabilidade da bicicleta na cidade. Para isso, afirmou o secretário, há oportunidades favoráveis, como o debate do Plano Diretor, com perspectiva dos próximos seis meses. O Plano Diretor hoje, afirmou o secretário, contém diversos projetos de ciclovias que não se articulam a nada, e uma das bases que será preciso considerar para realizar a revisão dele, será o Plano Nacional de Mobilidade Urbana. O Kazuo Nakano (arquiteto e urbanista) vai coordenar o processo do Plano Diretor, disse o secretário, e está acertado que haverá uma abertura bem específica para os ciclistas, com discussões temáticas, para ajudar a promover essa mudança cultural. De acordo com o secretário, é preciso ter feitos demonstradores, com projetos estruturantes a partir dos conceitos que se defende, para poder mostrar que é viável e real.

O diretor da Ciclocidade, Gabriel Di Pierro, perguntou ao secretário se seria viável a realização de um seminário de sensibilização sobre a mobilidade por bicicletas para profissionais da Prefeitura. Chico Macena afirmou que considera possível. O secretário seguiu sua fala, informando que no início desta gestão foi cogitado colocar o tema ‘mobilidade por bicicletas’ para ser tratado em outros órgãos, mas que ele defendeu que o assunto fosse tratado na Secretaria de Transportes, pois se defendemos a bicicleta como um modal de transportes, a SMT precisa assumir essa responsabilidade.

A diretora da Ciclocidade, Jéssica Martineli, perguntou sobre a previsão de retomada do Pró-Ciclista (grupo do executivo formado por órgão municipais para fomentar o uso da bicicleta), e o superintendente Ronaldo Tonobohn, informou que o decreto que formaliza o grupo, seu formato e forma de participação, está sendo revisto, assim como outros processos e estruturas dentro da CET.

O secretário Chico Macena tomou a palavra novamente para informar que há a intenção de criar um programa de empréstimo gratuito de bicicletas na cidade, inclusive articulado ao bilhete único, mas que há uma dificuldade na modelagem e financiamento do projeto, pois a iniciativa privada não tem indicado interesse em promover ações na periferia.

De volta à reunião, o prefeito foi questionado se de fato haverá esse diálogo entre ciclistas e a Prefeitura, e o prefeito perguntou ao secretário Chico Macena qual seria a sugestão para institucionali-zá-lo. Macena reforçou que esse diálogo deve se dar via Secretaria Municipal de Transportes; lembrou da revisão do decreto do Pró-ciclista, sua composição e suas atribuições, espaço onde os projetos que estão em andamento poderão ser debatidos; e também durante a revisão do Plano Diretor, com grupos temáticos para tratar da bicicleta. Esses três pontos darão conta de discutir a política geral e os projetos para a bicicleta, destacou o secretário. O Prefeito se manifestou sobre o tema da redução de limites de velocidade além das possíveis “zonas 30”, dizendo que vai considerar, mas será necessário fazer uma avaliação sobre os locais viáveis.

Como encaminhamento da reunião, o prefeito Fernando Haddad sugeriu uma campanha de comunicação imediata, pensada estrategicamente e para ser veiculada em rádio, feita com a contribuição dos ciclistas, e perguntou quem gostaria de ser o interlocutor desse processo com a Prefeitura. Willian Cruz, Renata Falzoni e Felipe Aragonez, que trabalham com comunicação, se voluntariaram a contribuir e intermediar o processo. Após os encaminhamentos sobre a produção da campanha, o prefeito deu a reunião por encerrada.


Postado em 19 de November por Eu Vou de Bike

Tags: , , , , , ,

Holandeses já têm o “problema” que queremos ter

As cidades que registram índices de congestionamento absurdos, como São Paulo, sofrem com o excesso de veículos e a falta de lugar para estacionar. E quando o mesmo começa acontecer na Holanda, mas em relação às bicicletas? Esse é um “problema” que nós queremos ter!

Segundo reportagem da AFP publicada na última semana, os problemas enfrentados pelos motoristas nas grandes metrópoles, agora começam a afetar os milhões de ciclistas que pedalam diariamente pelas ruas de Amsterdã. “Os holandeses estão simplesmente ficando sem espaço para acomodar os cinco milhões de ciclistas que tomam as ruas todos os dias”, diz a reportagem.

>> Veja um impressionante vídeo com cenas da hora do rush das bicicletas na Holanda

De acordo com relatório do conselho municipal de Amsterdã, a capital do país, as vias exclusivas para bicicletas mais movimentadas ficaram pequenas demais para o crescente número de ciclistas na cidade. “Virou uma dor de cabeça”, afirmou Wim Bot, da Associação Holandesa de Ciclismo.

Como resultado, diz a reportagem, é cada vez mais comum ver verdadeiros congestionamentos de bicicletas nas vias mais movimentadas, além da falta de espaço para estacionar as bikes nas regiões mais movimentadas da cidade e até acidentes envolvendo duas ou mais bicicletas.

No vídeo abaixo, é possível ver alguns estacionamentos de bicicletas completamente lotados em Utrecth, uma das cidades com o maior índice de ciclistas do país:

É claro que o caminho para uma cidade mais amigável é a bicicleta, e esse “problema” enfrentado pelos holandeses pode ser facilmente contornado e solucionado com medidas e obras pontuais. Seria muito bom se a gente aqui no Brasil também tivesse esse tipo de dor de cabeça, e não enfrentássemos os grandes congestionamentos e falta de planejamento urbano que estamos acostumados.

E não é de hoje que os holandeses disputam espaço na rua para as bicicletas. Um vídeo publicado aqui no Eu Vou de Bike em janeiro deste ano mostra os ciclistas do país entre os anos de 1900 e 1930 disputando a rua com carroças e cavalos! Dá uma olhada:

No vídeo acima, é possível perceber que os ciclistas não tinham vias próprias para pedalar, como ciclovias e ciclofaixas. Hoje, a realidade é muito diferente graças, principalmente, à pressão da população. Veja um documentário traduzido para o português mostra como surgiram as ciclovias holandesas.

– Via Bike Commuters


Postado em 30 de October por Eu Vou de Bike

Tags: , , , , ,

Deputados do Paraná aprovam Mês da Bicicleta

O Paraná vem dando bons exemplos quando o assunto é mobilidade urbana e bicicletas. Depois de Gustavo Fruet, prefeito eleito de Curitiba, capital do Estado, ter afirmado que irá para sua posse pedalando, ficamos sabendo que a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou (em primeira instância) um projeto de lei que institui o Mês da Bicicleta no Estado.

O PL 316/12 é de autoria do deputado Rasca Rodrigues (PV) e pode ser lido na íntegra aqui (em pdf). O objetivo do Mês da Bicicleta, segundo Rasca Rodrigues, é “mobilizar toda a sociedade em ações e campanhas que esclareçam e incentivem o uso da bicicleta como meio de transporte eficiente e sustentável”.

“O projeto cria no mês uma grande discussão e reflexão. O projeto busca que as políticas públicas coloquem a questão da bicicleta dentro do centro de decisão do governo numa modalidade de transporte extremamente importante nos países civilizados, como é a Holanda, a França, a Espanha…”, disse o deputado.

Ouça abaixo a entrevista:

O projeto foi aprovado em uma primeira votação após receber parecer favorável da Comissão de Constitução e Justiça. Agora, deve haver uma nova votação entre os deputados e, caso a lei seja aprovada, dependerá ainda da sanção do governador.

Como bem lembrou o blog Ir e Vir de Bike, o mês de setembro já é, informalmente, um mês dedicado à mobilidade urbana e ao uso da bicicleta como meio de transporte.

A proposta do projeto de lei, no entanto, é positiva para referendar as atividades que já são realizadas ao longo de todo o mês de setembro e ainda incentivar a promoção e a realização de novas ações educativas e de conscientização para aumentar o número de ciclistas nas ruas.

O que você acha da proposta do deputado Rasca Rodrigues? Gostaria de ver o Mês da Bicicleta oficializado no seu Estado ou na sua cidade? Deixe seus comentários!


Postado em 17 de September por Eu Vou de Bike

Tags: , , , ,

Veja a agenda para a Semana da Mobilidade

Uma pesquisa da rede Nossa São Paulo mostrou que o paulistano gasta em média 2h30 no trânsito todos os dias. Esse dado alarmante só mostra que a mobilidade urbana é uma preocupação que deve ser levada a sério nas grandes cidades, e é com a intenção de discutir esse tema que anualmente é promovida a Semana da Mobilidade.

Neste ano, a Semana da Mobilidade vai de 16 a 22 de setembro, quando acontece o Dia Mundial Sem Carro. Ao longo da Semana da Mobilidade, várias ações educativas acontecem em várias cidades do Brasil.

Vamos listar algumas atividades abaixo, e se você tiver alguma sugestão para esta semana, envie um e-mail para contato@euvoudebike.com e inluiremos seu evento neste post.

SÃO PAULO

Terça, 18/9
– Oficina Bike Anjo
Quer aprender a pedalar com segurança? Participe da Oficina Bike Anjo. É grátis!
Terça-feira, dia 18 de setembro, às 20 horas, na Sede do Idec (Rua Desembargador Guimarães, 21 – Água Branca)

Quarta, 19/9
– Balada da Mobilidade no Bar do Netão
A partir das 20h, haverá happy hour no Bar do Netão, na Rua Augusta, 822. A entrada é grátis e terá bicicletário na porta!

Quinta, 20/9
– Debate na Livraria Cultura do Shopping Bourbon com o tema de “O Desafio da Mobilidade Urbana no Brasil: Onde vamos parar?”. A entrada é grátis e começa às 19h.

Sexta, 21/9
– Vaga Viva na Rua Padre João Manoel com a Av. Paulista. Vamos transformar uma vaga de estacionamento para atividades de lazer e convivência das pessoas. A vaga viva acontece das 8h às 18h.

Sábado, 22/9
– Dia Mundial Sem Carro! Deixe seu carro na garagem e use um meio de transporte alternativo para se locomover no sábado! Em São Paulo teremos a Praia na Paulista; veja mais informações aqui.

PARATY

A cidade de Paraty também tem atividades para o Dia Mundial Sem Carrro.

Você tem alguma sugestão de evento para esta semana? Envie um e-mail para contato@euvoudebike.com e inluiremos seu evento neste post!



Próxima