Blog Vou de Bike

Postado em 14 de October por gugamachado

Tags: , ,

Conheça o ANGi! Uma verdadeira revolução no seu capacete!

A gente aqui no EVDB sempre busca por segurança nas nossas pedaladas (sem neurose, é claro). E recentemente a Specialized veio contribuir ainda mais para isto, de uma maneira simples e acessível. Conheça o AGNi, um sensor para acoplar no capacete com detector de impacto, rastreador e sinalizador de segurança!

Como funciona?

O ANGi é um dispositivo pequeno (quase do tamanho de uma caixa de fósforos), que pode ser acoplado a quase qualquer capacete, e deve ser sincronizado com um app da marca, disponível para iOS e android. A partir desta sincronia, ele vai apresentar as seguintes funcionalidades:

  • RASTREADOR EM TEMPO REAL: O ANGi lhe permite compartilhar seus planos de pedalada antes de você sair. Você pode até mesmo optar por enviar um link de rastreio para os seus contatos, para que eles possam acompanhar o seu pedal em tempo real.
  • DETECTOR DE IMPACTOS: Se o ANGi detectar um impacto durante o seu pedal, ele pode enviar uma mensagem de texto para seus contatos de emergência dizendo que você pode ter se envolvido em um acidente.
  • SINALIZADOR DE SEGURANÇA: Além de notificar os seus contatos de que você pode ter sofrido um acidente, o ANGi e o Ride App enviarão suas coordenadas de GPS para todos os contatos que você listar no Ride App.
  • ALERTAS DE SEGURANÇA BASEADO EM TEMPO: Você precisa de um sinal de celular para que o ANGi e o Ride App enviem alertas de texto para seus contatos. Se você pedalar sem cobertura telefônica, você pode usar o alerta de segurança com base em tempo. Apenas defina o tempo estimado do seu pedal antes de sair, e se você não completar o passeio dentro daquele espaço de tempo, o ANGi enviará uma notificação com sua última localização registrada.

E isto nenhum serviço de assinatura! Basta sincronizaar e utilizar! Detalhe: como o sensor é baseado em um acelerômetro, ode se que ele envie uma informação de um acidente que não necessariamente tenha ocorrido. Daí o próprio ciclista tem um tempo para avisar que está tudo bem aos seus contatos!

Gostou? Conheça mais sobre o ANGi aqui.


Postado em 17 de November por gugamachado

Tags: , , ,

Capacetes podem ser menos eficazes do que pensamos…

Com este título polêmico, apresentamos aqui um estudo completo desenvolvido na Noruega, onde se concluiu que, apesar da utilização do capacete realmente diminuir os danos a cabeça em caso de queda, sua efetividade pode ser mais baixa do que pensamos.

Do recente livro “Bikenomics“, temos o seguinte comentário:

” Para alguns, os capacetes são extremamente importantes – uma questão de responsabilidade pessoal, e uma evidente consideração pelo que pode sair errado.  Para outros, os capacetes são uma distração dos fatores que realmente dão proteção aos ciclistas. Ademais, o enfoque nesta proteção de cabeça como síntese da segurança em bicicleta é uma forma sutil de se sugerir que pedalar é uma atividade anormalmente perigosa e que cabe, a cada um, decidir se irá se ferir ou não. Uma coisa que se sabe ao certo é que a imposição do uso capacete não só não aumenta a segurança de se pedalar, como reduz a segurança geral. Isto acontece pelo mecanismo da “segurança em números”. Evidências mostram que leis que tornam o capacete obrigatório fazem com que as pessoas desistam de pedalar, quer pela inconveniência do uso capacete ou pela mensagem velada de que pedalar é perigoso. Mas com certeza, exigir e focar exageradamente no capacete é uma barreira para a o uso da bicicleta, aumenta literalmente o custo da sua adoção e incute o temor por riscos improváveis, ao invés de enfatizar os benefícios. Sabe–se também que nos países mais seguros para se pedalar, ninguém usa capacete, a não ser quando se está curvado sobre uma bicicleta esportiva. E talvez seja esta a razão por que em países como Canadá, Austrália e os EUA enfoca–se tanto o seu uso – capacetes são parte de um aparato estético e cultural da bicicleta dentro do contexto esportivo, que é como a bicicleta ainda é grandemente vista por aqui.

Qualquer que seja a chave para a segurança na bicicleta, ela não está no capacete eu qualquer outra vestimenta de proteção – está sim, porém, no desenho, na velocidade e no uso que fazemos das ruas.”

Ótima reflexão, não é?

Segundo o pesquisador Rune Elvik, quando avaliamos o efeito do uso de capacetes em ferimentos na cabeça, face e pescoço, a redução do risco é de somente 33% quando se está utilizando o capacete no caso de um acidente, quase metade se comparado a um estudo anterior de 2001.

“Em termos de ferimentos na cabeça, há uma clara redução destes ferimentos quando as pessoas usam um capacete. Mas se olharmos para o pescoço e a nuca, podemos verificar que todos os estudos indicam um certo risco de lesão, mesmo quando usando um capacete “, diz ele, acrescentando que as lesões no pescoço/nuca geralmente não são tão graves como lesões na cabeça.”

“Alguém poderia pensar que os primeiros capacetes para bicicleta feitos eram menos eficazes do que os que são feitos hoje. Porém na verdade estamos vendo uma tendência oposta: tornou-se menos seguro usar um capacete ao longo dos anos, e que é surpreendente. “

Nós aqui do EVDB, mesmo com toda esta polêmica, somos a favor do uso do capacete, porém acreditamos na liberdade individual, desde que esta seja exercida com responsabilidade!

Leia o artigo original deste post aqui e veja o PDF do estudo aqui.